sexta-feira, 25 de março de 2011

Capítulo 4 - Regresso da Minha Melhor Amiga - fanfiction "História Inesquecível"

Hoje chegava a França a minha melhor amiga, a Andrea, ela tinha partido para o Japão há cerca de 3 anos, porque ela e o seu amor (Karl Heinz Schneider) tiveram uma discussão muito desagradável e por isso ela foi ver-me ao Japão onde poderia encontrar um ombro amigo e um coração pronto a ajudar, eu, a sua melhor amiga. Os desafios do amor são enormes, ainda mais quando os nossos corações pertencem a famosos jogadores de futebol, as centenas de fãs enfurecem-nos com tantos gritos de admiração. Depois da enorme discussão que os dois tiveram ela estava completamente inconsolável, por isso eu disse para ela vir ter comigo a França, mesmo depois da enorme ferida que ele lhe tinha causado ela ainda o amava com todas as forças.
Ouvi a campainha da porta e logo o meu coração palpitou, será que era ela? Estava cheia de saudades… Há imenso tempo que não a via, estava ansiosa para lhe contar tudo o que se passava e também para poder ajuda-la no que desse e viesse. Desci as escadas a uma velocidade fulminante, quase nem apoiando os pés na madeira da pequena escadaria, eu parecia voar em direcção à porta.
Quando cheguei ao hall de entrada todos ficaram a fitar-me com os olhos arregalados e curiosos, senti um afluído de sangue nas minha maçãs do rosto, os olhares estavam todos focados em mim e no que eu iria fazer a seguir… Abri a porta e à minha frente uma rapariga de olhos azuis celestiais, com enorme brilho formando vários arco-íris devido à luz abrasadora do Sol que estava a incidir sobre eles. Era uma rapariga alta e esbelta, o seu cabelo de um castanho claro e longo ainda realçava mais a sua beleza. Era Andrea! Ela tinha chegado! O meu coração desatou em batimentos ritmados e vorazes.
Não consegui conter os meus músculos e num movimento involuntário, eu abracei-a com toda a força. Não conseguia ocultar a minha alegria, mas uma coisa assustou-me, nos olhos dela ainda estava presente a mágoa e a tristeza que aquela ferida ainda aberta deixara no seu coração.
- Então como estás? Está tudo bem? – Perguntei eu fitando-a nos olhos, para conseguir perceber o que se passava na sua alma e no seu pensamento.
- Sim comigo está – disse ela com a voz um pouco fraca e frágil, ela podia nega-lo mas a sua voz não me conseguia ocultar nada e os seus olhos transmitiam exactamente o mesmo: pura dor – Então e tu? Como estás?— Perguntou tentando desviar a minha atenção, o que eu permiti, já que não a queria ver sofrer mais e tocar naquele assunto delicado ainda a ia sacrificar mais, era tão difícil para ela como para mim.
- Está tudo bem… - eu juro que tentei controlar-me mas não deu! Por isso a pergunta saiu dos meus lábios sem o mínimo consentimento da minha parte: Não estás bem pois não? – Boa, não haja dúvida, tinha acabado de estragar tudo…
Vi o seu rosto toldar-se numa expressão de sofrimento e o brilho dos seus olhos começava a ser mais intenso, não queria que ela chora-se, era muito duro para mim.
- Não, não estou bem… tenho imensas saudades – disse ela com dificuldade, tentando que a sua respiração não se alterasse, pois as dolorosas lágrimas estavam prestes a brotar dos seus olhos. Uma pequena lágrima desabrochou no seu rosto. Ela limpou-a rapidamente eliminando-a com a sua mão, para depois esboçar um leve sorriso, não permitindo assim que aquelas pequenas gotas escorressem pelo seu rosto.
- Já que estás em França, por que não vais falar com ele? – propus eu, vi que a ideia lhe causava algum desagrado, mas não era de todo indesejada, prossegui: Mas agora vou apresentar-te o resto do pessoal , já que conheces o meu irmão… - vi no seu rosto a aparecer de novo um sorriso e levei-a comigo para o interior da casa e não hesitei em fazer todas as apresentações, ainda pensei que me ia enganar nos nomes e trocar alguns deles, mas nada disso aconteceu, eu tinha memorizado todos eles, era quase como se já os conhecesse há muitos anos. Era incrível como eu me tinha afeiçoado tanto a todas aquelas pessoas, sempre com um sorriso impresso nos lábios.
Depois de ter feito todas as apresentações, reparei que ela já deveria estar cansada por isso levei-a para o meu quarto, e ela perguntou prontamente: Então e tu? Já te apaixonas-te?
Fiquei um pouco corada e o meu coração balançou assim que ela pronunciou aquelas palavras, não lhe podia esconder que o meu coração tinha encontrado finalmente o seu príncipe encantado.
- Não te vou mentir… Sim já.
Ela ficou super entusiasmada, enviando todos os seus problemas para trás das costas e centrando todas as suas atenções em mim.
- Yes! E por quem? Posso saber? – Perguntou ela não conseguindo esconder a sua curiosidade.
- É da equipa Francesa, ele é o capitão… chama-se Pierre Gerard – respondi eu sem hesitar, sabia que podia confiar nela.
- Vais-me apresentá-lo não vais? – os seus olhos estavam cobertos pela alegria, quase que não havia rasto da tristeza que eu havia vislumbrando anteriormente.
- Claro que o apresento, ele vem cá mais logo – respondi eu, não desapontando a minha melhor amiga e deixando-a com um sorriso ainda maior no rosto.
Vi o seu rosto ser trespassado por uma corrente eléctrica súbita e percebi de imediato que ela tinha pensado em algo genial como sempre.
- Olha eu vi na TV que o Japão tinha ganho o jogo contra a França (sei que pode ser um pouco hipócrita para o Pierre), mas e que tal se fizéssemos uma festa na casa do Benji)? Achas que o Guarda-Redes maravilha se ia importar? – Perguntou ela desfazendo todas as minhas dúvidas, era realmente genial e eu notei os parêntesis na sua voz quando se referiu ao Pierre.
- Claro que o Benji não se importa… - disse eu com toda a certeza, o Benji poderia parecer muito exigente, rígido e perfeccionista, mas era um rapaz simpático e amigo.

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Assim que o Pierre chegou eu apressei-me a apresenta-lo à Andrea.
Não fazia ideia do que ela iria fazer a seguir, mas senti um aperto no coração, ela chamou toda a gente, eu sabia que ela queria transmitir alguma coisa a todos.
- Pessoal, eu tive uma ideia e a Daniela concordou – disse ela olhando para mim quando pronunciou o meu nome, prosseguiu: Já que o Japão ganhou, podíamos fazer uma festa? O que acham? – Os seus olhos estavam arregalados À espera por uma resposta. Todos concordaram.
- Excelente ideia Andrea – disse o Oliver que estava com a Sanae nos seus braços e com um sorriso resplandecente, o amor estava a fazer imenso bem ao meu irmão e isso fazia-me feliz.
- Pierre, a festa é para celebrar a vitória do Japão, mas mesmo assim tu e os teus companheiros de equipa estão convidados – acrescentou ela sem a minha autorização, ela não podia fazer isso, eu já lhe tinha dito…
Dei-lhe uma pequena cotovelada e disse sussurrando: não Andrea, eu já te expliquei porquê…
Mesmo tentando esconder a mensagem que havia transmitido à Andrea os ouvidos do Bruce conseguiram detectá-la e logo ele disse: Daniela, tu não queres cá o Pierre por que estás apaixonada por ele não é? – ora esta apanhou-me completamente desprevenida, mas ele tinha acertado em cheio na mosca. Como é que eu ia olhar para os olhos do Pierre depois disto?
Tentei desviar disfarçadamente o rosto para ver como é que os seus olhos estavam, pareciam ansiosos por uma resposta. O que é que eu iria fazer? Confessar? Não, dizer a verdade!
- Eu não sei – a verdade era que eu estava demasiado confusa e ainda não sabia se o que sentia por ele era amor ou apenas atracção.
Os seus olhos azuis turquesa claros deixavam-me louca, eu não conseguia resistir, mas tinha de me controlar e foi isso que fiz, não me perguntem como…

segunda-feira, 21 de março de 2011

Capítulo 20 - Não Consigo Resistir - fanfiction "A New Life"

E aqui está, como de costume, à Segunda-Feira, mais um capítulo (finalmente) da fanficiton "A New Life".
Espero que gostem!

Livro 1 - Rita
Não conseguia controlar-me, não conseguia controlar os meus movimentos, eram como se fossem accionados automaticamente em resposta àqueles doces lábios e ao calor agradável que provinha do seu corpo.
Ele desviou-se um pouco para tomar fôlego, coisa que eu já tinha perdido há muito, aproximou-se de novo rapidamente de mim e os seus lábios tocaram o meu pescoço, fazendo com que eu soltasse um suspiro, os seus lábios quentes e meigos sobre a minha pele faziam com que eu estremecesse nos seus braços.
Eu tinha de parar, eu tinha que me controlar, tinha de arranjar coragem para me afastar, mas era impossível eu estava completamente rendida, já não tinha forças para conseguir resistir àquela vontade insana de continuar nos seus braços. As gotas de água ainda escorriam pelo meu corpo o que tornava um pouco difícil a permanência da toalha sobre ele, apesar de estar bem apertada ela começava a escorregar e eu não tinha forças para parar.
As minhas mãos estavam pousadas sobre o peito dele, tentava afastá-lo, mas a força que exercia não era nenhuma, os lábios dele desconcentravam-me e eu ficava sem reacção.
Vá lá Rita, coragem! Tens de parar! – Por mais que tentasse eu não conseguia, ele dominava-me completamente.
Foi então que consegui reunir coragem suficiente para afastar-me, com muita dificuldade e com aquela sede ainda presente nos meus lábios e em todo o meu corpo, desviei-me, a minha respiração totalmente irregular, as gotas de suor corriam juntamente com as gotas de água pelo meu corpo, eu tentava a todo o custo regularizar os meus batimentos cardíacos mas era um tarefa extremamente difícil.
O corpo dele ainda estava bastante próximo do meu, o seu rosto ainda permanecia encostado ao meu, eu sentia a sua respiração que estava também irregular a embater delicadamente no meu rosto, os seus lábios também estavam próximos demais dos meus que estavam cobertos por aquela sede.
- Toby… temos, que, nos d-d-despachar – disse eu separando todas as palavras por vírgulas e gaguejando também, tudo isso se devia à minha respiração ofegante e ao meu ritmo cardíaco descoordenado e também à sua proximidade.
Notei um sorriso a aflorar-lhe o rosto, era de novo aquele sorriso enviusado que me deixava petrificada, ele moveu os seus lábios e emitiu um som que mais se assemelhava a um suspiro, que fez com que os meus ouvidos se deliciassem ao ouvi-lo.
- Tens razão… Eu vou lá para baixo então… - ele retirou os seus braços que estavam ao redor do meu corpo com imensa delicadeza e doçura, deu-me um leve beijo na testa e dirigiu-se para à porta, enquanto eu assimilava tudo que se tinha passado e tentava controlar a minha respiração.
Os meus olhos não vislumbravam mais nada a não ser ele, os seus olhos achocolatados brilhavam ao mesmo ritmo a que a luz do Sol penetrava pelas diversas janelas do meu quarto, aquele olhar acalmava-me, finalmente o meu coração abrandou e deixei de sentir aqueles batimentos rápidos e vorazes, mas batimentos doces e delicados como se o meu corpo se tivesse inundado de calma e doçura, ele era realmente tudo para mim, não podia sequer pensar em perdê-lo.
Ele colocou a sua mão na maçaneta da porta, esboçou um sorriso encantador na minha direcção e disse ainda: ansiosamente à tua espera… - aquelas palavras deixaram de novo uma carga eléctrica no ar que rapidamente me trespassou o corpo, ele saiu rapidamente do quarto deixando-me completamente atordoada.

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O Benji e a Patrícia estavam à minha espera impacientemente, pois o Toby já tinha descido e fazia-lhes companhia neste momento, no momento em que eu me tentava compor e concentrar. Enquanto eu me vestia apressadamente tentava controlar a minha respiração, mas sem sucesso algum. Porque é que eu não conseguia resistir? Eu sabia a resposta a esta pergunta: porque eu amo-o mais que tudo e perdê-lo seria o meu fim, o sentimento que nutro por ele é tão forte que já ultrapassa a minha alma e eu já não tenho forças para o controlar…

Livro 2 – Patrícia
Eu já tinha preparado a minha mala há algum tempo e agora estava na sala, sentindo uns doces lábios tocarem os meus, uns lábios de um anjo, um anjo que estava bem à minha frente, sinceramente, nunca pensei que me pudesse acontecer uma coisa destas… ele foi a melhor coisa que já me aconteceu na vida.
Ele afastou os seus lábios dos meus, enquanto eu ansiava para que aquela pausa fosse curta e que os lábios dele voltassem a tocar os meus a um ritmo calmo e meigo. O seu olhar ficou vidrado em mim, cada vez que os seus olhos cinza me encaravam com aquele brilho no olhar eu sentia-me perdida naquela imensidão que era o seu olhar… profundo e sereno como as ondas do mar.
Eu não percebia o motivo mas cada vez que os seus olhos tocavam numa leve melodia o meu rosto eu sentia o sangue a concentrar-se principalmente na zona das minhas bochechas, um calo quase insuportável queimava a minha pele naquele momento. Aquele calor não era incómodo, era até bastante agradável, mas eu sentia-me a arder por dentro, o seu olhar quente e doce fazia com que eu me consumisse em chamas.
Ele pareceu ficar um tempo perdido na imensidão verde que eram os meus olhos, eu apenas ficava hipnotizada pelo seu olhar apenas despertei do meu transe quando ele encostou delicadamente os seus lábios ao meu ouvido sussurrando-me num tom doce e meigo: Amo-te, és tudo para mim – a sua voz grave e serena fez com que o meu coração se precipitasse em batimentos ferozes e frenéticos enquanto uma corrente eléctrica trespassava todo o meu corpo fazendo com que eu me arrepiasse por completo com o som da melodia que compunha a sua voz.
Não sei o que aconteceu, mas quase como por instinto eu abracei-o fortemente contra mim, sentindo o seu corpo quente e o seu doce perfume.
Ele voltou a olhar para mim com o seu olhar irresistível e a minha reacção foi inevitável, não consegui, não consegui controlar o impulso de tocar os seus lábios carnudos e meigos.
Eu não queria largar os seus lábios que me guiavam à loucura, mas a falta de oxigénio era já insuportável, o ar já não chegava aos meus pulmões, mas o meu sangue continuava a inundar-me violentamente as veias. Desviei-me um pouco, mantendo o meu rosto perto do dele, encarando-o nos olhos com o receio de ficar de novo hipnotizada no seu olhar sereno e profundo, disse: Tu és a minha vida… - a minha voz soou muito abaixo do tom normal não passando de um sussurro a falta de ar nos pulmões fez com que as minhas cordas vocais ficassem afectadas, eu estava arquejante tentando controlar a minha respiração. Não sei como, mas consegui esboçar um sorriso, um sorriso levemente enviusado e confiante, pois eu sabia que ele apenas me pertencia…
Da parte superior da casa ouvi um ruído que se assemelhava ao som de passos, a madeira do chão rangia sob o peso de quem a calcava.
Quando olhei para o cimo das escadas pude vislumbrar um belo rapaz de cabelos curtos e olhos que mais se assemelhavam a pedaços de chocolate, um olhar doce e quente, era como a minha irmã costumava descrevê-lo.
O Toby desceu a pequena escadaria que dava acesso à grande sala de estar, onde eu e o Benji estávamos. Eu sabia muito bem que as nossas posições eram bastante duvidosas, ele estava bastante inclinado na minha direcção e eu quase estendida no sofá, mas não me importava, o seu olhar profundo abstraia-me de qualquer outra coisa.
Quando o Toby se deparou connosco rapidamente arregalou os olhos dizendo um pouco embasbacado, quase soluçando: In-In-terrompi al-alguma co-coisa? – A sua timidez ficava bem denotada na sua voz. O meu rosto começou a arder muito mais do que já estava, sentia uma forte aglomeração de partículas sanguíneas nele. Rapidamente o Benji se recompôs e se apressou a fazer com que eu ficasse sobre as suas pernas, como se de um bebé me tratasse.
Denotei um sorriso estampado no seu rosto, ele olhou para o seu amigo e disse: Não, mesmo nada… - não sei se era, mas pareceu-me notar algum sarcasmo naquela afirmação, sorri para comigo percebendo o quão aquela frase estava carregada de más intenções. O Benji acrescentou: A Rita ainda vai demorar? – Um tom de curiosidade estava presente na sua voz.
Provavelmente a Rita não iria demorar muito mais, aliás porque ela e o Toby não conseguiam ficar muito tempo separados, quase acedendo aos meus pensamentos o Toby respondeu: Não… ela não vai demorar – disse desviando o seu olhar para o plano superior da casa com um sorriso nos lábios, eu sabia que ele a amava com todo o seu coração e toda a sua alma.
A minha irmã poderia achar que eu não me importava muito com ela, mas na verdade eu estava feliz por ela ter conseguido encontrar alguém que a quer tão bem e só a deseja ver feliz…
Lembrei-me de repente que me havia esquecido do telemóvel na minha mesinha de cabeceira quando estava a preparar as minhas malas, com tanta pressa que estava já nem me lembrava do meu aparelho electrónico favorito (pelo menos agora, eu não vivia sem os meus queridos SMS – Qual é o motivo? Resume-se tudo num nome: Benji).
- Esqueci-me do telemóvel lá em cima vou busca-lo volto já. – Dei um beijo rápido ao Benji, mas ele não se contentava com pouco, agarrou-me na mão, puxou-me para perto dele e sussurrou ao meu ouvido num tom sedutor: Não demores muito, sabes que não consigo ficar muito tempo longe de ti – a sua voz era música para os meus ouvidos e as suas palavras estavam todas gravadas com carinho no meu coração. Dirigi-me rapidamente para o meu quarto, este estava todo desarrumado, havia roupas e cabides espalhados pelo chão, devido a eu ter estado a fazer a mala para o fim-de-semana, normalmente ele está arrumado, mas não tinha tempo para o arrumar, bem também não me apetecia muito, mas não ia deixá-los á espera.
Encaminhei-me para a mesinha de cabeceira para ir buscar o telemóvel e agarrei nele. Não sei bem porquê, comecei a lembrar-me outra vez das imagens do dia anterior, foi como se tivesse a viver novamente aquele momento: os lábios dele a tocarem nos meus, o seu calor, o seu corpo molhado encostado ao meu… - Estremeci, mas agora me dava conta que aquelas imagens não eram bizarras nem assustadoras, afinal eram desejadas e lindas. Ele era perfeito... E eu desejava-o de corpo e mente, mesmo que me tentasse enganar a mim própria.
Depois voltei para ao pé deles. A Rita já devia estar nos braços do Toby; afinal o fim-de-semana poderia não ser assim tão mau como eu imaginava, íamo-nos divertir todos juntos. Cheguei á sala e já estavam lá todos á minha espera com os olhos postos em mim e com ml leve toque de impaciência no ar, o Benji abraçou-me de imediato e sussurrou-me: És linda, amo-te. Cada vez que o digo fico ainda mais feliz por saber que és minha. – Disse ele ignorando completamente as pessoas que estavam lá na sala connosco e centrando o seu olhar terno e a sua voz doce em mim. O meu coração ficou em chamas e a minha alma afogou-se num mar de amor e carinho.
- Benji... – Disse eu com a voz carregada de desejo. Desejo de tê-lo de todas as formas possíveis e imaginárias, afinal ele era meu e eu dele e isso é o que importa, não é?
Beijei-o automaticamente, não conseguia controlar os meus impulsos. O Toby acarinhava a Rita docemente, enquanto eu me alimentava daqueles lábios quentes e meigos, este ia ser um fim-de-semana bem interessante.
A Rita olhou para nós e diz: Vamos? – A sua voz era doce e meiga um pouco tímida, provavelmente por pensar que estaria a cometer um erro em incomodar-nos. Eu olhei para ela um pouco atrapalhada e corada como uma cereja bem vermelha. (O que é que este rapaz faz comigo, eu própria já não me reconheço), e respondi: Sim... ah... sim, acho eu…

Em Honra do Japão - Fighting!

Há alguns dias como vocês sabem, o Japão foi vítima de um violento abalo... os estragos causados foram enormes, mas o Japão continua a lutar para que esta catástrofe não seja ainda maior, por isso vamos dar o nosso contributo, um tema em honra do Japão. Fighting - abertura de Captain Tsubasa J Worl Youth.



Cantem connoscco:

Hashiradasu no sa, sugu ni tamerau koto wa nai
Tada GOORU wo furimukazu oikakereba, ii


Midori no FIIRUDO dewa, hitori ja nai sa
Sono yuuki awasete tsukisusunde yuke!

*Fighting tachimukae!, donna kurushii koto demo
itsuka kagayaku yume e to kaete,
trying oozora ni tsubasa wo hirogetara, kitto (kitto) tobitateru kara

Umaku ikanai toki mo tashika ni aru keredo,
sei wo mukezu ni jitto mae dake wo mitsumete

Hageshii mukai kaze karadajuu ni ukete
taiyou no ashita wo takenukete yuke!


**Fighting tachimukae!, donna kurushii koto demo
itsuka habataku tsubasa e to kaete,
trying oozora ni chikatta ano toki wo zutto (zutto) wasurenai kara


*Repeat
**Repeat

Oh, oh, youth dreamer
Oh, oh


fonte: Anime Lyrics dot Com

segunda-feira, 14 de março de 2011

Comunicado

Desculpem (podem matar-me), sei que nao postei (NADA) estas semanas, mas tenho um motivo lógico.
tenho andado a estudar para o teste intermédio de historia, que como algumas (uns) de voz devem saber é amanhã (Terça-Feira), a materia é demasiada (7º, 8º e 9º) não é para brincadeiras, e nem se fala nos restantes.
Voltando às fanfics e as publicações no blog, quando eu tiver um tempo para escrever e publicar, eu publico! mas enquanto andar nesta azafama, não.
Bem já vi que a nova fic, provocou uma enorme rebelião por aqui, por isso decidimos aboli-la (pronto lá ta a historia a inundar este comentario - nao se preocupem é temporário), contudo há um "se não: Quem quiser continuar a acompanhar as aventuras destes novos personagens basta indicar o seu endereço de correio electronico aqui, ou então enviar um e-mail com o pedido para: oliver.and.benji.4ever.blog@gmail.com (serão enviados 4 capítulos/mês.)
Quanto à New Life, nao se assutem (podem matar-me), ainda só tenho um pouco do capitulo 20 escrito, mas poderão lê-lo de entre em breve (quando me livrar da carga de testes -.-'). Não pude aceder ao computador nestes restantes dias... desculpem.
Ah esqueci-me, Lisa (entre outros), apenas um pequeno reparo no teu comentário, eu continuo a sentir a nostalgia que sentia ao ver Oliver e Benji, simplesmente adicionei mais um anime à minha lista... Soul Eater. Não é por ver Soul Eater que o meu fascínio por OLIVER E BENJI desapareça (muito pelo contrário), Captain Tsubasa marcou-me desde criança e irá continuar sempre presente na minha vida.
Obrigada a todas, e imensas e sincereas desculpas pelo incomodo que vos tenho causado.
OLIVER E BENJI 4EVER!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Desafio Personagem do Mês - Janeiro/Fevreiro


Olá a todos tivemos muito tempo a decidir qual seria o grande vencedor, e aqui está o Santana (personagem do mês) desenhado por Ana Silva:





Estes são os desenhos das outras 2 concorrentes:










Quere-mos também avisar-vos que por falta de aderência ao Desafio Personagem do Mês vamos acabar com este desafio. Desculpem continuem a comentar. Beijos.



quarta-feira, 2 de março de 2011

Capítulo 1 - Sol Incandescente - Quem serão aqueles jovens?_fanfiction Captain Tsubasa VS Soul Eater

Prólogo: Pois é pessoal, esta história é completamente virada do avesso, tresloucada é o termo certo. Personagens de séries de anime completamente diferentes, vão ter que conviver e formar laços, o que ao princípio pode ser bastante difícil, mas não! Preparem-se para rir, chorar e tudo mais… Não percam!

Capítulo 1 – Sol Incandescente – Quem serão aqueles jovens?
Livro1 - Rita
Em Nankatsu o Sol brilhava com uma nova intensidade, uma luz quente e solarenga, estávamos no Verão, o calor que se fazia sentir era completamente abrasador.
Como já era habitual, eu mais a minha irmã, Patrícia, estávamos a jogar futebol com o resto da equipa feminina de Nankatsu, no campo que pertencia ao colégio, para podermos treinar, sempre que quiséssemos.
O suor escorria pelo meu corpo, as gotas que estavam na minha testa corriam em bica, mesmo estando com o meu cabelo, longo, loiro e liso preso num rabo-de-cavalo, eu transpirava abundantemente, a minha respiração também estava bastante irregular, o meu coração em batimentos rápidos e fortes, um jogo de futebol, nada mais…
No campo Verdejante, pequenas gotas de orvalho, deixadas pela doce manhã que já tinha despertado há algum tempo, permaneciam delicadamente sobre o manto verde, quando a luz arrebatadora do sol incidia sobre elas, as pequenas gotas reflectiam enumeras cores, um autêntico arco-íris.
A equipa masculina também estava connosco no campo, aliás estávamos a fazer um jogo de treino, equipa feminina contra equipa masculina. O resultado era sempre idêntico, o Jogo acabava empatado ou então com uma ligeira diferença de um golo no marcador. Eram duas equipas bastante equivalentes, mesmo sendo de géneros diferentes.
- Bruce pára a Sanae! – Vociferou o Benji, projectando a sua voz desde a baliza até ao outro extremo do campo.
Permanecíamos todos bastante concentrados no nosso treino, mas rapidamente a minha atenção foi desviada para um grupo de jovens que se dirigia para as bancadas do campo, com os seus olhos postos em nós. Não consegui fazer nada, no meu rosto comecei a sentir de novo o sangue a correr mais rapidamente dando-lhe um tonalidade rosada, sentia de novo aquela sensação de estar a ser observada, era completamente desconcertante…
O Grupo que tinha acabado de se sentar nas bancadas era constituído, por 4 raparigas e três rapazes. Três deles sentaram-se na bancada inferior àquela onde os outros quatro jovens se tinham sentado. Eram todos desconhecidos para nós, jamais os tínhamos visto a vaguear pela cidade, por isso o nosso jogo tinha parado subitamente para observarmos melhor os jovens desconhecidos que tinham os olhos postos em nós.
Os três jovens que estavam sentados na bancada inferior à outra, um deles era um rapaz, os outros elementos desse trio eram duas belas raparigas, que seguiam aquele rapaz para onde quer que ele fosse. Ele levantou-se e elas seguiram-no com os seus olhos; os olhos do rapaz pareciam ouro líquido, brilhavam à luz do Sol incandescente, ele era alto e elegante, todo ele transmitia um elevado grau de simetria, excepto o seu cabelo, que no lado esquerdo tinha impressas três listas brancas horizontais, que só lhe ocupavam metade do perímetro da sua cabeça, essas listas faziam um pleno contraste com a cor negra do seu cabelo. A sua postura era incrivelmente direita, ele tinha um ar superior, mas parecia ser um rapaz simpático. Aparentava estar extremamente calmo, olhando o campo e observando com a máxima atenção todos os seus detalhes, até a altura da relva, para confirmar se tudo estava perfeito. Entretanto ele fez um trejeito e o seu semblante ficou mais carregado quando visualizou a extremidade do campo de futebol. Dirigiram-se os três pelo campo, o rapaz cujo cabelo era às riscas retirou do seu bolso uma fita métrica foi até ao extremo do campo, um das raparigas foi até lá, agachou-se e fincou bem a parte laminada da fita métrica que o rapaz puxava com todo o cuidado e perfeição, será que ele era um inspector da FIFA? Estava a tirar as medidas ao campo… mas era impossível, ele era tão novo, não poderia ser um inspector. Agora começava a achá-lo extremamente obcecado pela perfeição, era estranho.
Decidi voltar a minha atenção de novo para o jogo, aquilo tinha-me assustado um pouco. Nas bancadas ainda ficaram lá os outros 4 jovens, dois rapazes e duas raparigas, apreciando o nosso jogo.
Um dos rapazes que permanecia nas bancadas tinha o seu olhar distante, os seus olhos eram vermelho-sangue assemelhavam-se a rubis, estes também cintilavam à luz do Sol, mas mais calmamente, o seu olhar era penetrante e transmitia imensa serenidade e segurança, os seus olhos eram lindos mas ao mesmo tempo mortíferos. O seu cabelo era esbranquiçado, completamente desgrenhado e também tinha nele, enterrada, uma fita de cor negra.
O sorriso dele era deslumbrante mas tresloucado em simultâneo, parecia ter um ar de anjo infernal, mostrando os seus dentes afiados e pontiagudos, aquele rapaz era misterioso, a sua postura era completamente oposta à do seu amigo que ainda tirava as medidas ao campo, parecia tão descontraído, parecia que nada à sua volta tinha uma verdadeira importância. A não ser a rapariga que estava ao seu lado, ele poderia fingir não se importar, mas via-se que ele tentava protegê-la a qualquer custo… Ela deveria ser importante para ele, pelo menos foi o que eu pensei. A alma daquele rapaz parecia tocar uma música algo estranha, uma melodia desnorteada e sem curso, mas definitivamente bela…
A rapariga que estava ao lado do belo rapaz com o sorriso lindo e tresloucado; tinha o seu cabelo loiro-sujo preso por dois elásticos, um do lado esquerdo, o outro do lado direito, os seus olhos eram verdes-oliva, um tom parecido com os da minha irmã; o brilho dos olhos daquela rapariga era impossível de descrever. O seu sorriso era meigo e doce, parecia que o calor que provinha dos batimentos do seu coração se dispersava no ar e todos à sua volta se sentiam bem. Ela estava vestida de uma maneira um pouco estranha, tinha apenas uma camisa branca que estava de baixo de um colete creme, uma gravata verde com riscas brancas bem justa ao seu pescoço, tinha ainda uma pequena saia cujo seu padrão era axadrezado, com várias riscas pretas sobre a cor vermelha da saia que apenas lhe cobria metade da coxa, parecia uma vestimenta típica de colégio, mas as botas que trazia calçadas faziam o seu ar angelical ficar um pouco degradado, em conjunto com o enorme casaco de cor preta que lhe dava até aos pés, que apenas tinha três botões abotoados, quer dizer só existiam três botões. Ainda tinha nas mãos umas luvas de cor branco-marfim, pareciam ser resistentes.
Ela não aparentava possuir muita força, mas sem dúvida a determinação e a coragem impressas no seu olhar provavam exactamente o contrário, a sua alma era forte, capaz de lutar e proteger os outros de todas as coisas malévolas e catastróficas que poderiam acontecer, ela também parecia esconder algo tal como o rapaz dos olhos vermelhos-sangue.
Aliás eles pareciam opostos, ela bem aplicada e ele não se importando nada para os estudos… Mas pareciam ter uma ligação, eu arriscava-me a dizer que eram feitos um para o outro, complementavam-se um ao outro, mesmo ele fingindo não se importar com nada à sua volta.
Ao lado deles, estava também um rapaz mais “explosivo”, o seu cabelo assemelhava-se a uma estrela azul-turquesa. Os seus olhos eram verdes carregados, a sua íris parecia recheada de estrelas que brilhavam ao mesmo ritmo que a luz do Sol incidia sobre os seus olhos, o seu ar era confiante e a sua alma poderosa.
Perto desse rapaz estava uma rapariga, ela envergava uma vestimenta que mais se assemelhava a um uniforme ninja, o seu cabelo concentrava-se quase todo num rabo-de-cavalo mesmo no cimo da cabeça excepto umas pequenas mexas que descaiam para os seus ombros, tanto do lado direito como do lado esquerdo, o seu cabelo era escuro, eu diria preto, mas o azul também estava presente na sua coloração. Os seus olhos eram também de um azul-escuro, pareciam safiras, podiam ter uma cor escura e fria mas a doçura estava presente no seu olhar. Tinha a certeza que a sua personalidade era compatível com todas as que giravam à sua volta.
Quem seriam aqueles jovens? Ambos tinham um lado misterioso.
Nós nem sabíamos o que nos esperava…