segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

resultado da sondagem

Pois a fanfiction que ganhou foi a New Life com 58 votos e a que ficou em segundo lugar foi a Juntos Para Sempre com 14 votos.

As restantes ficaram com as segintes votações:
- Tudo é Possivel- com 9 votos
- Ao Ritmo do Futebol- com 6 votos
- Cada Dia Que Passa- com 4 votos



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Capítulo 19 - Um Amor Incontrolável - fanfiction "A New Life"

Livro 1 - Rita
Como íamos passar o fim-de-semana na casa do Benji, coisa que não parecia muito acertada, tínhamos de preparar as malas, o que equivalia a termos de fazer montes de deslocações naquele dia. Eu continuava a achar má ideia fica na casa do Benji, não queria chatear a minha irmã, mais do que o que ela já estava por eu ter aceitado o convite depois duma atitude persuasiva do Toby.
Decidimos primeiro ir à casa do Toby que ficava mais longe. Quando chegámos deparámo-nos com uma pequena cabana de madeira, madeira brilhante e de um castanho claro, os seus veios eram bem definidos, os contornos da pequena casa era harmoniosos, pareciam compor uma calma melodia, até poderia ser uma casa pequena mas a sua beleza era indiscritível, ao seu redor tinha um pequeno jardim que agora estava coberto de gotas de orvalho, que brilhavam ao ritmo da luz do sol, ele convidou-me a entrar com mais um dos seus sorrisos encantadores.
- É uma casa simples, não é nem como a tua nem como a do Benji, mas é suficiente – disse ele desprezando a pequena casa, que aos meus olhos parecia uma casinha dos contos de fadas, parecia que podia acontecer tudo o que fosse mágico naquela casa, anões, duendes, pequenas fadas com asas que deixam um doce rasto de luz no ar, eu imaginava as incontáveis criaturas das histórias encantadas que pudessem viver dentro daquelas quatro paredes.
Assim que transpusemos a barreira da porta de entrada os nossos olhos depararam-se com um senhor sentado num banco também este madeira, olhando para a superfície rugosa e branca que tinha à sua frente, ele olhava para a tela em branco como se imaginasse todos os traços e pinceladas que haveria de fazer para que a sua pintura saísse o mais perfeita possível. O Toby já me havia dito que o seu pai era um famoso pintor, que viajava pelo Mundo fora, pintando todas essas belas paisagens e por isso ele tivera de mudar tantas vezes de escola. Na verdade era esse assunto que me preocupava, se convidassem o pai do Toby para realizar uma exposição dos seus quadros noutro lugar do Mundo ele teria que ir com ele e isso implicava deixar-me, o que para mim era o pior que me podia acontecer, era incapaz de viver sem ele, quando pensava nisso uma barreira cobria a minha garganta fazendo com que o ar não corresse normalmente pelos meus pulmões o que provocava uma irregularidade na minha respiração e um aperto no coração que doía horrivelmente; era o medo que me consumia por dentro. Decidi desviar o meu pensamento dessa realidade e pensar somente no presente.
- Pai, quero apresentar-te uma pessoa – disse o Toby com o sorriso a traspor-se na sua voz.
Vi os olhos do senhor que ainda analisavam a tela desviarem-se para me focar. Suores frios começaram a fazer-se sentir na minha testa, odiava quando alguém focava o seu olhar em mim, na maioria das vezes para me inspeccionar, não conseguia evitar com que o sangue não aflorasse o meu rosto e o deixasse completamente vermelho e quente.
- Ah então esta é que é a menina de quem tu passas a vida a falar? – Perguntou o pai do Toby com o seu tom de voz grave e sereno, talvez um pouco jovial e alegre. O Toby passava a vida a falar de mim com o pai? O meu coração quase explodiu de alegria, isso significava que eu era importante para ele, senti o sangue a aflorar cada vez mais o meu rosto, o Toby continuava calmo e com o sorriso estampado no seu rosto.
- Sim é ela – disse o Toby sorrindo e fechando os seus olhos em simultâneo, estes pareciam também sorrir.
Eu tinha de dizer alguma coisa, não podia ficar ali parada como se fosse uma estátua, por isso meti um sorriso no rosto, respirei fundo para me acalmar e tentei manter a minha voz o mais firme possível: Bom dia senhor Misaki – Não podias ter arranjado melhor para dizer? Han Rita? – Começara de novo aquela voz irritante a importunar o meu cérebro, a minha consciência era o mais chata que podia haver!
- Bom dia, então a que se deve a visita? – Perguntou com um leve tom de curiosidade na voz, eu ia começar o meu discurso quando o Toby me interrompeu e começou a explicar tudo o que se tinha passado ao seu pai.
Depois de uma pequena conversa o pai, ele aceitou a proposta feita pelo Benji com um sorriso no rosto.
- Vou preparar as malas então – disse o Toby demostrando um pouco de entusiasmo na voz. Ele estava feliz por ir passar um alegre fim-de-semana com o amigo e também com a pessoa que amava. Não havia maneira de esconder, agora a ideia começava também a agradar-me, ia ser bom passar este tempo todo com ele, sem preocupações.
O Toby começou a subir as escadas e disse já numa parte superior da pequena cabana: vem, quero mostrar-te o meu quarto… - disse ele de novo com o sorriso a aflorar a sua voz e os seus olhos. Eu juntei-me a ele e encaminhámo-nos os dois para o pequeno quarto que ficava logo na primeira porta à esquerda do corredor.
Todo o quarto era pintado de branco, tinha uma pequena cama ao centro, uma estante cheia de livros perto da janela por onde entravam os vários raios de luz, iluminando docemente aquele lugar, reparei também na bola que estava em cima da secretária, estava completamente escrita, aliás as partes negras do tecido que a revestiam tinham desaparecido, era apenas uma bola de futebol completamente branca e coberta de assinaturas, reconheci a do Oliver, foi ai que decidi pegar na bola que estava recheada de mensagens de amizade e apoio. Assim que os meus dedos passaram sobre a suave superfície branca os olhos dele tomaram logo atenção no que eu estava a fazer. Olhei para ele com um sorriso nos lábios e perguntei: Já os deixaste uma vez, não foi? – Ele hesitou um pouco, mas depois esboçou um sorriso enviusado e disse: sim, já… foi por isso que me deram essa bola como recordação, desde ai que a guardo com todo o cuidado, não quero perdê-la, tal como não te quero perder a ti – reparei que a sua voz falhara ao pronunciar a frase, ele também tinha medo de me deixar, mas ambos sabíamos que isso poderia vir a acontecer, era uma ideia que vinha constantemente à tona e que me fazia ter pesadelos cada vez que imaginava como seria ter de deixá-lo.
Pousei de novo a bola no sítio onde se encontrava antes com todo o cuidado que possuía nas minhas mãos. Olhei-o nos olhos, observando uma pequena gota que permanecia no seu rosto tornando-se cada vez mais visível à luz do sol, uma pequena lágrima caia docemente pela sua face, tentei não começar também eu a chorar, pois o meu coração já chorava por dentro, aproximei-me dele e automaticamente os meus braços o envolveram com carinho, eu disse sussurrando ao seu ouvido: Nunca nos havemos de separar… nunca.
Eu sentia o seu coração a bater rapidamente, era o medo que aumentava a rapidez dos seus batimentos cardíacos, assim que o abracei a calma voltou a inundar a sua alma e também a minha que hoje já tinha sofrido muitas destabilizações. Ele desaproximou-se e rapidamente os seus lábios tocaram os meus, numa doce e harmoniosa melodia.

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Depois de fazermos o trajecto até à casa do Toby, era a nossa vez, eu e a minha irmã íamos fazer as malas, eu não ia levar muita coisa, apenas o essencial, afinal de contas eram só 2 dias… Dois dias que tanto poderiam ser um inferno ou um paraíso, isso fazia com que eu me sentisse um pouco desconfortável com a ideia.
Subi as escadas rapidamente até ao meu quarto, para organizar as minhas coisas, apenas uma t-shirt e uns calções iam chegar, roupa interior e também dois conjuntos de roupa, para o caso de sairmos ou algo do género, ah sim um casaco bem quente, os dias estavam cada vez mais frios e os meteorologistas anunciavam possibilidade de “queda de neve”, mais valia prevenir que remediar.
Eu não sabia qual era o motivo da tremenda agitação em que o meu coração se encontrava, mas resolvi tomar um duche, para ver se relaxava um pouco.
Escolhi a roupa que iria vestir a seguir; umas calças de ganga justas à perna, os ténis de sempre, os meus amados All Star que me impediam que eu saísse do meu estado de equilíbrio e uma blusa de lã bastante quente e com um tom rosado tal como o meu rosto. Dirigi-me à casa de banho, abri o chuveiro que começou a jorrar água de uma maneira apaziguante, o seu ritmo contínuo em queda acelerada enchia os meus ouvidos, deixei a toalha no banco da casa de banho e pus-me debaixo da água que caia docemente sobre a minha pele, era quente e agradável, finalmente o meu coração abrandou e os meus músculos descontraíram-se, a água acalmava-me.

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Depois de passar aproximadamente 15 minutos debaixo de água resolvi fechar o chuveiro, sai rapidamente dali e coloquei a toalha á volta do meu corpo, esta cobria apenas metade da minha silhueta, o meu corpo estava todo molhado a água escorria pelo meu longo cabelo.
Assim que abri a porta da casa de banho deparei-me com uns olhos castanhos achocolatados que observavam atentamente os meus movimentos, Quando é que ele tinha chegado ali? O sangue começou a aflorar o meu rosto de uma forma brutal quase rompendo as minhas veias, eu estava apenas com uma toalha, e ele estava ali sentado a olhar para mim, se calhar com o seu olhar demasiado focado em mim. O seu olhar fazia com que a minha pele que embora quente se arrepiasse por completo.
- O que estás aqui a fazer? – Perguntei eu com a voz trémula.
Um sorriso iluminou-lhe rapidamente o seu rosto e ele respondeu num tom calmo e sereno, como se eu não estivesse ali apenas com uma toalha a envolver o meu corpo molhado: Vim ver o que se passava, estavas a demorar eternidades… - ele fez uma pausa e prosseguiu com um sorriso enviusado a inundar-lhe o rosto: sabes que não posso ficar muito tempo longe de ti.
Ele levantou-se, num passo lento e quase silencioso ele dirigiu-se para perto de mim, o meu coração voltou ao mesmo ritmo de há pouco, um ritmo frenético e acelerado, aquela aproximação fazia com que o sangue circulasse pelas minhas veias rápido de mais. A minha respiração tornara-se de novo irregular, apesar de me sentir fresca por fora um calor infernal queimava todo o meu corpo por dentro.
Ele aproximou-se ainda mais, eu sentia agora a sua respiração calma a embater no meu rosto, ele colocou os seus braços à volta do meu corpo que apenas tinha como revestimento a pequena toalha. Ele encostou o seu corpo ao meu, rapidamente me senti a ser inundada por aquele calor agradável proveniente do seu corpo. Os lábios dele procuravam os meus e rapidamente os encontraram, os seus lábios tocaram os meus de uma maneira doce e agressiva ao mesmo tempo, eu coloquei automaticamente os meu braços á volta do pescoço dele, embora soubesse perfeitamente que era uma atitude perigosa, deixei os meus lábios serem guiados pelos dele, que me acariciavam docemente os meus. Seria impossível parar?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

FanArt

Esta é uma placa de madeira que eu fiz para o quarto da nossa co-administradora, espero que gostem, tanto da pintura como da Découpage (técnica de colar guardanapo).


Cliquem na imagem para verem maior!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Imagens - Mark Landers











Estas são as imagens de hoje, espero que gostem.
Cliquem nas imagens, para ver maior!

Capítulo 3 - França VS Japão - fanfiction "História Inesquecível"

Eu tinha convidado o Pierre para vir conhecer pessoalmente a selecção japonesa, mas antes disso, os dois decidimos ir dar uma corrida pelos campos de França, os mais lindos que eu já havia visto, os meus olhos deliciavam-se com todo aquele verde recheado de pequenas pétalas coloridas e o cheiro agradável que provinha das belas flores que emergiam desses campos. Não era só o campo florido que me roubava a atenção, aquele olhar sereno da cor do Mar também prendia os meus olhos e o meu coração palpitava sentindo-os postos em mim, os seus cabelos loiros balançando ao mesmo ritmo do vento, ele parecia uma príncipe no seu lindo cavalo branco…
Mal tinha dado pelo tempo passar, e já se fazia tarde, o meu irmão ia ter um jogo importante, mas eu não sabia com quem ou contra quem ele ia jogar, por pura coincidência o Pierre também tinha uma partida bastante importante, ambas eram para o Mundial Juvenil, será que…? Não… ele não ia jogar contra o meu irmão. Não hesitei, as palavras saiam naturalmente sem nenhum impedimento devido ao bater acelerado do meu coração, eu não me costumava deixar levar pelos sentimentos nestas alturas por isso era bastante fácil falar com ele, acho que tinha herdado isso do meu irmão. Mesmo que eu me sentisse um pouco atraída, era fácil manter um diálogo interessante com ele.
Os meus lábios moviam-se sem preocupação alguma: Contra quem vais jogar hoje?
Ele fez um trejeito, mas o seu sorriso veio logo a seguir inundando o seu rosto, os seus olhos também ficaram cheio de brilho e ele finalmente disse olhando para a gramagem verdejante: Adivinha… contra o teu irmão, vou jogar com o Japão.
Assim que ele proferiu aquelas palavras os meus olhos arregalaram-se e os meus lábios formaram um “O” perfeito, eu havia ficado admiradíssima: O quê? – Perguntei eu num tom que mais parecia ter acabado de receber uma notícia horrível, o tom da minha voz era escandalizado, mas eu não conseguia esconder a minha surpresa.
- É verdade – disse ele fechando os olhos, para sentir o vento a embater no seu rosto.
Aquilo fez com que eu não pudesse desviar o meu olhar do ser majestoso que estava à frente dos meus olhos… foi ai que me dei conta das horas e a partida mais aguardada daquele dia era dali a 2 horas… Eu queria ver o meu irmão a jogar noutro país, devia ser um mimo, eu orgulhava-me imenso do meu irmão, a coragem que ele tinha era admirável.
- Pierre – disse eu interrompendo o seu momento de concentração no vento – temos que nos despachar, para te apresentar antes da hora do jogo, temos de sair daqui imediatamente.
- Pois tens razão, vai mais uma corrida - Disse ele com um sorriso meio tresloucado, movimentando as rédeas, arrancou a galope percorrendo todo o campo, enquanto eu fiquei espantada a olhá-lo… o quão belo ele era.

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Lá íamos nós, galopando contra o vento, sentindo a brisa amena que se espalhava por toda à parte, e passando por montes de campos verdes, França era realmente espantosa e bela, tal como ele, uma caixa de surpresas. Após o longo caminho que fizemos até à casa onde eu ficaria e onde já estavam instalados os outros jogadores da selecção nacional, fomos recebidos com o maior dos sorrisos, eu ainda não possuía as chaves da casa, mas o meu irmão havia prometido que mais cedo ou mais tarde uma cópia das mesmas ia permanecer nas minhas mãos.
Ao ver a cara de espanto da Sanae, eu decidi dissolver todas as suas dúvidas, porque será que o capitão da selecção francesa estava ali naquele momento?
- Patty, eu quero apresentar-vos uma pessoa… tenho a certeza de que iram gostar e ficar tão surpreendidos como eu.
A sala estava apinhada, alguns sentados outros de pé, preparando-se física e psicologicamente para o grande jogo, até o Benji tinha vindo para o nosso lar.
Todos me olharam com a curiosidade espelhada nos seus olhos, eu disse: Pessoal, este é o Pierre… Pierre Gerard, o capitão da selecção francesa.
Assim que o meu irmão ouviu aquele nome a sua atenção desviou-se de imediato para o belo rapaz de olhos azul-turquesa que estava ao meu lado. Vi também nos olhos do Toby uma estranha familiaridade com aquele nome e também com o rapaz, será que eles já se conheciam?
Ambos estavam decididos a ganhar o jogo, por isso ficámos apenas só pela apresentação, sem apertos de mão ou outro tipo de cumprimentos, a rivalidade governava naquele momento.
Geralmente o meu irmão não era assim, a não ser que tivesse outro motivo, será que ele ficou chateado por eu aparecer acompanhada por um rapaz que nem se quer conhecia? O meu irmão insistia em proteger-me, começava a ficar farta de todas aquelas burocracias de irmã mais nova…

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Finalmente a hora da grande partida tinha chegado, eu dirigi-me ao Pierre assim que ele entrou em campo: Posso ser tua amiga, mas não penses que te vou apoiar… - disse eu com um sorriso enviusado, bastante confiante naquilo que dizia.
Ele esboçou um sorriso e ripostou serenamente sem nenhum vestígio de raiva no seu olhar: Tudo bem, não há problema, mas vou ganhar na mesma.

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O jogo estava muito renhido, nenhuma das equipas tinha marcado, mas subitamente o apito do árbitro soou, assinalando o golo da equipa francesa, marcado pelo ilustre Pierre, Ele passou os seus olhos por todo o estádio tentando encontrar-me no meio de toda aquela euforia e confusão, conseguindo finalmente o que queira, lançou-me um beijo, fazendo um delicado gesto com a mão.
Percebi que o meu irmão não havia ficado nada feliz com aquela atitude. Agora o jogo tinha-se tornado apenas num confronto entre o meu irmão e o Pierre, França contra Japão.
- Ele está a atirar-se à minha irmã – disse ele com a voz cheia de cólera, ele respirou fundo tentando controlar-se a si mesmo e disse para o resto da equipa: Vamos empatar pessoal! Vamos vencer!
- Certo! – Responderam todos soqueando o ar em gesto de vitória e coragem.
Eu não tinha reparado, mas a verdade é que a partir do momento em que os meus olhos se depararam com os do Pierre, o meu coração nunca tivera abrandado um pouco enquanto eu estava ao seu lado, e o meu cérebro não me deixava margem para pensar em qualquer outra coisa senão nele… no rapaz dos olhos serenos e de um azul-turquesa, que brilhavam ao ritmo da luz da lua… Acho que o meu coração tinha sido atingido pela seta mais mortífera de todos os tempos, agora no meu coração a paixão reinava.

Capítulo 18 - Convite Inesperado - fanfiction "A New Life"

Sei que muitos de vocês devem ter ficado desiludidos, mas tem sido impossível aceder ao blog, e ter um grau suficiente de concentração para escrever todas as palavras doces e ricas que escrevo para vocês... Sei que prometi uma explosão TOTAL, infelizmente quem tem andado a explodir sou eu... O meu cérebro já quase nao aguenta, eu adoro escrever essas doces palavras, mas é-me extremamente impossível, eu tento, esforço-me o mais que posso, às vezes é dificil conseguir a inspiração necessária para escrever "algo de jeito", as palavras são como as cerejas, depois de uma as outras vêem de mão dada... Com tudo isto eu venho pedir-vos humildemente os meus milhoes de desculpas, sim eu sei que as "desculpas não se pedem, evitam-se", mas tentem compreender a minha situação, sei que já é a milésima vez que vos peço isto, mas a compreensão é uma das características mais apreciadas em todo o Mundo.

Vamos ao que interessa, o capítulo que deveria ser postado na segunda, vai ser publicado hoje, espero que não se importem.
P.S: este capítulo é mais curto, por questões de concordância com o Título do mesmo.

Livro 2 – Patrícia
Eu e o Benji já nos tínhamos preparado para o dia que já tinha acordado há bastante tempo, o sol da manhã penetrava por todas as portas e janelas de vidro daquela enorme sala, o Benji tinha ido preparar o nosso pequeno-almoço, eu assistia a uma centena de programas de televisão, enquanto a minha atenção se dirigia apenas a uma coisa, ele, o anjo que estava na cozinha executando movimentos rápidos, movendo a frigideira para esquerda e para a direita, com uma tremenda habilidade, os meus olhos espantaram-se por completo. Não sabia que ele cozinhava…
A minha irmã e o Toby nunca mais se dignavam a aparecer, eu compreendia “exageradamente”, se calhar até bem de mais, a minha irmã; é tão difícil, ficarmos longe deles, sem sentir o calor irresistível que provem dos seus corpos… e os seus lábios meigos e cálidos…
- O pequeno-almoço está pronto… - disse ele pondo rapidamente as panquecas que tinha acabado de fazer nos pratos que estavam em cima da mesa da cozinha, e interrompendo-me os pensamentos.
Entretanto a Rita e o Toby desceram e dirigiram-se para perto de nós.
- Bom dia dorminhocos – disse eu com um sorriso estampado no rosto.
- Bom dia maninha… - respondeu a Rita ripostando com o mesmo sorriso que eu lhe tinha lançado, ela estava feliz. Os rostos dos dois transmitiam a imensa felicidade que percorria os seus corações.
- Hey malta, venham tomar o pequeno-almoço antes que arrefeça – disse o Benji chamando-nos para irmos tomar o pequeno-almoço, ele moveu os seus lábios e perguntou: querem ficar cá o fim-de-semana?
Eu fiquei espantada, e um pouco enraivecida, pensava que este fim-de-semana ia ser só para nós os dois, mas afinal… a minha irmã e o Toby também iriam ficar lá, ela iria estar sempre a vigiar-me, não era justo!
Só me restava a esperança que ela recusasse o convite. Eu conhecia muito bem a minha irmã, ela não gosta de causar incómodos por isso este convite era muito fácil de recusar, o Toby é que me preocupava, ele com certeza iria aceitar, não ia deixar de passar um fim-de-semana com o seu grande amigo, e se o Toby ficasse a Rita também iria ficar, sem sombra de dúvidas…
A expressão que apareceu no rosto da minha irmã foi de espanto, logo de seguida o seu semblante ficou pensativo, a sua testa enrugada, e as suas maçãs do rosto ficaram rosadas, aquela espera matava-me… porque é que ela não dizia logo que não queria ficar?!
Os seus lábios moveram-se e ela finalmente pronunciou: Bem… Benji, eu, não, quero causar nenhum incómodo, por isso…
O Benji interrompeu-a e disse: Incomodo? Incómodo é ficar aqui sozinho nesta casa enorme… - ele esboçou um sorriso enviusado, que deixava o meu coração quase em pó de tão rápido que batia…
Quando ele pronunciou aquela frase as minhas esperanças desapareceram imediatamente, o poder de persuasão que ele possuía era incrível, conseguia convencer até um gato a não comer um delicioso peixe…
- Por mim… Acho que era boa ideia – disse o Toby com um sorriso nos lábios e dirigindo o seu olhar para a minha irmã, ele ansiava pela resposta que ela iria dar; ela fechou os seus olhos e abriu-os de novo o seu rosto ainda continuava carregado, ai a esperança voltou a aflorar o meu coração, mas assim que ela pronunciou as suas palavras uma pedra atingiu o meu coração.
- Hum… está bem, ficamos, mas é só este fim-de-semana Toby Misaki… - disse ela fingindo repreendê-lo, mas sem sucesso, a sua representação não tinha sido nada convincente, o Toby puxou-a para perto de si, os rostos deles ficaram bastante próximos, sorriram os dois e os seus lábios voltaram a tocar-se.
A Tristeza e a raiva continuavam a invadir o meu coração e todo o meu corpo, porque é que ele haveria de ter a excelente ideia de os convidar para ficarem lá o fim-de-semana? Sinceramente não conseguia compreender.

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Livro 1 – Rita
Quando o Benji fez aquele convite, eu não sabia o que havia de responder, nao queria desiludir o benji, nem a minha irmã que devia esperar ansiosamente que eu nao aceitasse o convite, muito meno deixar o Toby sozinho, eu não aguentava ficar longe dele, mas aquilo apanhou-me completamente desprevenida. Eu não gosto de causar incómodo, e permanecer na casa de um amigo durante mais dois dias com certeza iria causar bastante transtorno, ainda mais se a Patrícia ia ficar lá com o Benji, não queria estragar-lhe os planos, de certeza que ela queria passar um tempo apenas com ele.
Senti o meu rosto a ficar cada vez mais quente e a inundar-se com aquele fluido, a que todos chamamos “sangue”, sentia-me dentro de um vulcão, sentindo os seus vapores extremamente quentes a inundarem-me o rosto.
A minha consciência dizia para eu não aceitar, mas o meu coração foi mais forte, o sorriso que o Toby me lançara era extremamente irresistível, foi-me impossível controlar os meus lábios e recusar o convite do Benji. Depois de ter aceitado aquele convite inesperado senti uma pontada no meu coração ao ver o rosto da minha irmã que se tinha fechado rapidamente para mim, eu tinha a certeza de que ela não me iria dirigir a palavra, a não ser para me criticar… Era totalmente desconfortante, era por isto que eu não gostava de aceitar convites, tinham sempre um lado bom e um lado mau.
Eu tentei controlar-me, mas o meu coração foi muito mais forte… ele dominava-me completamente, como se eu fosse uma leve e suave pena que ele manuseava facilmente nas suas mãos. Para meu consolo senti rapidamente os braços dele a envolverem o meu corpo e os seus lábios tocarem de imediato os meus, eu não aguentava, era mais um dos seus beijos doces, aos quais eu era incapaz de resistir e também aos quais eu me entregava completamente nos seus braços e nas asas do meu coração.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

FanArt

Este é mais um dos meus desenhos... Espero que gostem! Como eu gostei de desenhá-lo.


Cliquem na imagem, para verem melhor!

Desafio - Personagem do Mês - Fevereiro

Pessoal, não se esqueçam que o prazo para enviarem todas as vossas FanArt's (Fanfiction's, FanArt's, FanVideo´s etc...) expira no dia 28 de Fevereiro.
O vosso apoio é precioso.

Para os mais esquecidos: a personagem do mês é: Santana "O Filho do Deus do Futebol"
Não percam mais tempo!

Parte Cortada - A New Life

Esta é uma parte desta fanfiction, que vocês ainda não tinham lido, e que foi eliminada... Espero que gostem.
Desculpem não ter publicado absolutamente nada esta semana, mas tem sido bastante complicado. Para a semana o Blog vai "explodir"! (num bom sentido).

Livro 3 – Toby
Eu tinha permanecido ali, porque, não sei como explicar, os meus músculos ficaram sem reacção, os meus olhos só conseguiam vislumbrar a bela rapariga que estava à minha frente, ela ergueu-se um pouco para conseguir dar-me um beijo no rosto, o meu coração acelerou assim que os seus lábios delicados e macios tocaram a minha pele…
Não sabia o que havia de fazer, mas sentia-me bem, o calor que ela emanava era tão doce… os seus cabelos loiros com a luz da lua ainda pareciam mais brilhantes e suaves, os seus olhos castanhos também tinham um brilho especial, ela era linda, tudo se resumia a uma palavra, linda… Não era só pela sua beleza, mas a sua presença também precipitava o meu coração em batimentos ágeis e frenéticos.
Uma estranha vontade de tocar os lábios dela começou a aflorar o meu ser, eu não sabia o que estava a acontecer… Mas o que se passa comigo? Tive de me controlar bastante para não a beijar.
O seu timbre de voz também era doce, o seu sorriso encantador, e os seus lábios… tão delicados e macios, ela parecia um anjo.
Eu não percebia nada do que se estava a passar comigo, nunca tinha ficado assim por uma rapariga, ela atingiu o meu coração logo da primeira vez que a vi…
Eu sentia-me bem sentindo os seus lábios tocarem o meu rosto de uma forma tão doce, não queria que ela se afastasse, mas que se aproximasse ainda mais… Toby controla-te! Era quase impossível controlar-me, até que ela se afastou, esboçou um sorriso na minha direcção e desapareceu rapidamente para os balneários.
Foste burro Toby! Porque é que não fizeste nada?! Não, não se fizesse se calhar ela teria fugido de mim… e eu não quero que ela fuja, Bolas porque é que eu estou tão confuso?!
O meu pensamento só se encontrava nela, não conseguia pensar em mais nada…
Enquanto eu permanecia em plena discussão com a minha consciência, notei uma voz um pouco enraivecida vociferando: Eh Toby! Desces ou tenho de te ir ai buscar? – Era o Oliver, ele começava a ficar irritado de tanto esperar, mas ele também havia ficado mal-humorado, porque a Sanae estava a tentar ignorá-lo…
Pensei para mim mesmo que seria aconselhável ir ter com eles rapidamente, porque se não o Oliver ainda era capaz de fazer algo que se poderia vir a arrepender.
- Eu já vou Oliver! – Disse eu respondendo a pergunta dele.
Desci rapidamente as escadas e juntei-me ao grupo que se tinha formado enquanto eu permanecia nas bancadas. Tinha receio das perguntas que poderiam ser efectuadas quando eu chegasse, mas tinha de enfrentá-las com coragem.
Oliver: Porque demoraste tanto? – Perguntou o Oliver juntando as suas sobrancelhas com um ar enraivecido mas também com um pouco de curiosidade.
Será que lhe podia contar o que se tinha passado, sim, mas naquele momento não, por isso respondi, tentando manter a minha voz firme: Ah, por nada…
Ele ficou um tempo a olhar para mim ainda um pouco desconfiado, se calhar a minha representação não tinha sido das melhores.
Oliver: hum… está bem, se tu o dizes… – Disse ele virando-se para o resto da equipa, mas desta vez com um ar um pouco mais animado e descontraído: Pessoal não se esqueçam, apareçam lá em casa, e tragam sacos de cama e pijamas ok?
Enquanto eu não estive junto deles, eles tinham combinado uma festa de pijama em casa do Oliver, respondemos todos em coro: Certo! – Mesmo fora do terreno de jogo o Oliver continuava a ser o nosso Capitão.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Links para o Download dos Filmes de Capitão Tsubasa

Graças ao Nuno (um leitor muito prestável do nosso blog), vocês vão ter o privilégio de possuirem os links dos quatro filmes de Capitão Tsubasa em Português, todos os que já passaram na RTP2.
Por isso os agradecimentos são todos para o Nuno.

Links:

Capitão Tsubasa: European Challenge - http://www.megaupload.com/?d=L7VDB7NT

Capitão Tsubasa: Revenge Match - http://www.megaupload.com/?d=IYKTX9A5

Capitão Tsubasa: Campeonato Mundial de Juniores - http://www.megaupload.com/?d=7HAS4ZE9

Capitão Tsubasa Tudo ou Nada - http://www.megaupload.com/?d=XD1Q95M1

fonte: Animexpt.blogspot.com

Capítulo 17 - Um Doce Despertar - fanfiction "A New Life"

Livro 1 - Rita
Senti uma superfície suave e macia tocar delicadamente o meu rosto, eu estremeci sentindo o quão fria ela estava, a minha cabeça assentou meigamente sobre uma superfície almofadada, eu não sabia o que se passava, começava a preocupar-me já não sentindo os seus braços a envolver o meu corpo, mas depois notei que o seu aroma e o seu calor ainda estavam bastante perto de mim, a sua respiração calma embatia suavemente no meu rosto, eu mantinha os meus olhos fechados. Senti uns lábios macios e doces tocarem os meus de uma forma meiga e calorosa, eu queria mover os meus lábios também, mas não conseguia estava completamente atordoada, o cansaço consumia todo o meu ser.
Ele afastou lentamente os seus lábios dos meus, senti o seu toque delicado no meu rosto fazendo-me uma carícia, os seus braços de novo à volta do meu corpo, ele aproximara o seu corpo do meu, agora eu deliciava-me com o seu calor e com o seu doce perfume, sentia-me segura nos seus braços…
Os meus olhos permaneceram fechados, sentindo os seus braços fortes, o calor que emanava do seu corpo e o seu aroma, junto de mim; ele também encostou o seu rosto ao meu de uma forma doce. Eu podia sentir o seu calmo bater do coração e a sua doçura perto, o mais perto de mim.
A sua respiração tornou-se profunda tal como a minha, também ele havia adormecido, com os seus braços a envolverem-me de uma maneira protectora, ele era o meu anjo, um anjo que me mantinha segura e feliz…

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Livro 2 – Patrícia
Eu e o Benji dirigimo-nos para o quarto dele, tínhamos combinado que eu iria passar lá o fim-de-semana, enquanto subíamos as escadas os nossos olhos encontravam-se várias vezes, a sua mão tocava docemente a minha, o seu toque era tão suave e delicado, cada vez que eu sentia os seus olhos presos em mim eu sentia o sangue a aflorar-me o rosto e as veias cada vez mais de pressa e cada vez com mais brutalidade.
Os seus olhos pareciam um oceano calmo e sem fim, onde nos perdemos e nos deixamos embalar pela corrente das águas calmas, desviei por segundos o meu olhar do dele, virei ligeiramente o meu rosto, toquei com a minha mão nas minhas faces, bolas eu estava a escaldar, parecia estar cheia de febre, mas estava tão feliz por estar ao pé dele…
Senti um toque meigo e quente a acariciar-me o rosto, era ele, ele virou o meu rosto com imensa delicadeza para o olhar nos olhos, mais uma vez o seu olhar quente e sedutor fez com que uma corrente eléctrica percorresse o meu corpo, como se o sangue que me corria nas veias e que tinha sido bombeado pelo meu coração acelerado se tivesse tornado em electricidade, e me arrepiasse por completo.
Ele sem hesitar nem mais um pouco, aproximou-se de mim e os seus lábios tocaram os meus, numa harmoniosa sincronia de movimentos, os lábios dele eram tão meigos e bastante calmos, enquanto que os meus eram ansiosos, agora sim um sorriso aflorava-se em todo o meu corpo, finalmente podia sentir os seus lábios junto dos meus sem receio…
Eu percebi que tinha sido muito parva ao pensar que ele me poderia fazer algum mal, o medo que eu sentira há instantes era completamente despropositado, desnecessário, afinal eu amava-o e acontecesse o que acontecesse eu queria estar ao seu lado, sentir os seus lábios perfeitos sobre os meus, o seu calor junto de mim, era uma sensação agradável…
Repentinamente, ele afastou os seus lábios dos meus que ainda pediam que ele não parasse, que os seus lábios não deixassem os meus…
Ele olhou de novo para mim com o seu olhar calmo e profundo que fazia com que eu me perdesse nos seus olhos cor cinza, no seu rosto notei um sorriso que me impregnou o corpo de um calor doce, um calor aconchegante, a minha respiração começou de novo a ficar irregular, o seu sorriso era deslumbrante, ele agarrou de novo na minha mão e puxou-me repentinamente para dentro do quarto cuja porta já ele tinha aberto com a mão que ainda permanecia livre.
Os nossos rostos ficaram bastante próximos um do outro, eu sentia a sua calma e doce respiração a embater na minha cara, num movimento rápido e quase imperceptível os seus lábios voltaram a tocar os meus, eu fiquei bastante surpresa, não estava à espera deste beijo, o meu coração disparou e os seus batimentos começaram de novo a acelerar, parecia que o meu coração poderia traspor a barreira que a minha pele formava para ele. O meu coração poderia explodir a qualquer momento com tanto carinho e amor que estavam impressos nos seus beijos…
Será que ele estava mesmo a tentar matar-me? Não percebe que não pode fazer isso?!
No meu coração vivia um misto de emoções, raiva por ele me ter apanhado completamente desprevenida e um doce calor que dominava a raiva, que existia no meu coração, por completo. Não tinha de me preocupar com nada, estava segura nos seus braços, os seus lábios passavam delicadamente sobre os meus, enquanto o meu coração batia ainda mais rápido…
Os seus lábios calmos afastaram-se dos meus, enquanto eu ainda procurava os seus mas sem sucesso, porque é que paraste? Eu preciso dos teus lábios… pensei eu, mas eu tinha de me controlar, por isso não reproduzi os meus pensamentos em voz alta.
Ele esboçou um doce e leve sorriso, e disse: Não te conseguiria fazer mal, mesmo que tentasse, és a rapariga mais especial que existe na minha vida e eu, eu amo-te Patrícia – disse deixando o seu coração falar.
Eu fiquei sem saber o que dizer, os meus músculos paralisaram assim que ouvi a sua voz calma tocar docemente os meus ouvidos. Porque é que me dizes essas coisas? Assim é difícil arranjar uma resposta e resistir é completamente impossível…
Um calor que me era agradável, afagava-me docemente o meu rosto, era o calor do meu coração, há muito tempo que eu não sentia aquele calor agradável, há muito tempo que eu me tinha tornado numa pedra dura e fria… Há muito tempo que o verbo “amar” não fazia parte do meu dicionário… mas com ele, tudo mudou, tudo ganhou cor, sentido e vida! Ele devolveu-me a vida que eu já tinha perdido há vários anos.
Agora era tão difícil controlar a minha vontade de o abraçar… tão difícil de resistir à vontade que eu tinha de tocar os seus lábios, e tudo isso porque o meu coração tinha voltado a bater, e o sangue aflorava-me as veias rapidamente e abruptamente, eu estava de novo a corar, era uma das coisas que eu também já não conseguia controlar quando estava perto dele.
Os meus olhos depararam-se com os dele que brilhavam a mais pequena luminosidade, eu movi os meus lábios, mas quando ia proferir as palavras que eu tinha arranjado para poder corresponder à sua afirmação, ele pousou levemente os seus dedos delicados sobre os meus lábios, que paralisaram com o seu toque, quer dizer aparentemente todo o meu corpo tinha paralisado, ele proferiu ainda com um tom calmo e aproximando-se cada vez mais o seu rosto do meu: Não digas nada…- assim que ele acabou de dizer a sua frase eu senti de novo os seus lábios a tocar os meus (tal como eu tinha desejado há minutos antes), ele tocara os meus lábios em movimentos tão meigos e delicados, os meus lábios não resistiam, nem os meus lábios nem o meu coração, que tinha acabado de derreter com todo o calor que aflorava o meu peito.
Ele afastou-se, mas os meus lábios ainda não se tinham cansado dos seus, não se tinham cansado nem se iriam cansar…
Ele desviou o seu olhar para o grande armário que estava encostado ao lado direito do quadro, encostado à parede, ele disse ainda olhando o armário, mas virando rapidamente o seu rosto de novo para o meu: Vou preparar-me para dormir… Queres que te traga uma camisola minha? – Perguntou ele com um sorriso matreiro impresso nos seus lábios.
Eu ainda não sabia se era boa ideia, mas decidi aceitar, contrariando a minha consciência.
- Sim, por favor – disse eu tentando controlar o meu ritmo cardiorrespiratório.

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Livro 1 – Rita
O meu cérebro só voltou à realidade depois de uma noite inteira de sono, os meus músculos começavam a mover-se os meus sentidos começavam de novo a funcionar, os meus olhos ainda não se tinham movido, mas eu sentia uma forte luz, que devia provir de uma janela que era violentamente apedrejada pelo Sol da manhã, a impregnar os meus olhos numa plena e cálida claridade.
Eu sentia-me segura, ele ainda permanecia abraçado a mim de uma forma protectora, como se eu fosse a coisa mais rara do mundo, sentia a sua doce respiração a embater suavemente no meu rosto, o seu calor era tão meigo e aconchegante, eu não queria acordar, queria continuar perto dele e sentir o seu doce calor, o seu calmo ritmo cardíaco, o seu aroma, sentindo-o envolto no seu sono profundo como se fosse um anjo que estava ao meu lado…
Tentei mover-me o mínimo possível, para conseguir sentir o calor que provinha do seu pescoço, de onde a maior parte do seu aroma irresistível vinha. Eu encostei suavemente o meu rosto ao seu pescoço, era tão quente e doce. Como é que alguém poderia ser tão doce?
Eu não queria acordá-lo do seu sono profundo, mas ele apercebeu-se da minha movimentação e também da minha aproximação… os seus braços aproximaram-me ainda mais de si, ele mantinha-me no seu caloroso abraço e eu deliciava-me com a sua cálida doçura.
Abri os meus olhos para conseguir vislumbrar o que estava a acontecer, poderia estar a sonhar… mas não, o meu coração parou alguns segundos assim que os meus olhos se depararam com o anjo que me abraçava carinhosamente.
- Já acordaste? – Disse eu com um sorriso nos lábios, mas sentindo o sangue a aflorar-me o rosto, sentindo o seu olhar quente pousado em mim.
Um cálido sorriso iluminou-lhe o rosto e ele respondeu com a voz carregada de ternura: sim… e por sinal, com um anjo ao meu lado… - ele aconchegou-me ainda mais nos seus braços, eu não queria mesmo enfrentar a realidade de que o dia já tinha nascido… queria continuar junto dele permanecendo no seu doce e meigo abraço.
Comecei a assimilar tudo o que se tinha passado na noite passada, foi ai que me dei conta que tinha sido completamente dominada pela melodia hipnotizante que provinha do coração dele e também pelo sono que me consumira as veias na noite anterior. Tínhamos ficado em casa do Benji.
- Toby, mas… o que é que estamos a fazer em casa do Benji? – Perguntei eu ainda um pouco atordoada por causa do sono que ainda estava impresso nos meus olhos.
- Bem, tu tinhas adormecido e como já era bastante tarde o Benji e eu achámos melhor, que ficássemos por aqui… - respondeu ele esclarecendo todas as minhas dúvidas, agora percebia o motivo de estarmos os dois ali…
Só de pensar que ia ter de deixar aqueles braços meigos e quentes, fazia com que o meu corpo se inundasse de tristeza, afinal estávamos em casa do Benji e não podíamos deixá-lo à espera, só porque eu não queria largar o Toby.
- Ficas linda a dormir, sabes? - Perguntou ele com o carinho a inundar-lhe as cordas vocais e com o brilho cristalino dos seus olhos a cintilar ainda mais, senti o meu rosto a escaldar, não sabia o que havia de fazer, ele deixou-me completamente paralisada, fiquei sem resposta para ele.
- Toby… - apenas consegui proferir o nome dele, não conseguia mover os meus lábios e as minhas cordas vocais não produziam nenhum som, apenas a minha respiração se tinha tornado um pouco irregular, ele aproximou-se mais de mim e disse impedindo que eu falasse: xiu, não digas nada… - a sua voz parecia um sussurro doce e delicado que me arrepiava por completo ao ouvi-lo tão perto.
Os seus lábios procuravam os meus e rapidamente os encontraram, eu deliciava-me outra vez com os seus lábios meigos e cálidos, não ia conseguir largá-los tão cedo e muito menos, conseguir desaproximar-me dele, sentia-me tão bem junto dele, o calor que o seu corpo emanava era tão doce e aconchegava-me meigamente nos seus braços, não queria ficar longe dele.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

FanArt

FanArt, por Ana Silva (Leitora do Blog):

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Capítulo 2 - Um Passeio a Cavalo - fanfiction "História Inesquecível"

Como o Benji era o único que me faltava conhecer, o Oliver decidiu acompanhar-me até casa dele, pelos caminhos de França.
A Casa do Benji ficava rodeada por uma densa floresta, que me fazia lembrar os contos de fadas, situava-se numa zona pitoresca de França, parecia um palácio, era enorme, as suas paredes tinham um tom azulado, era revestida por enormes janelas, um jardim a toda a sua volta, bastante florido e colorido, era Primavera em França. O cheiro doce transportava um novo aroma, o aroma do amor…
Entrámos pelo grande portão de entrada, não vimos ninguém nas redondezas daquela enorme casa, será que ele não estava?
Um som ritmado vindo de trás da casa fazia-se ouvir naquele sossego envolto por arvoredo e pelo doce cheiro da Primavera, era o Benji que treinava arduamente no relvado de sua casa.
O seu cabelo era negro e curto, os seus olhos eram profundos e calmos, ele transmitia serenidade, essa era uma das características que ele possuía para ser um brilhante guarda-redes, a calma. Também era bastante bonito e estava em excelente forma física.
O Oliver que me tinha vindo a acompanhar, aproximou-se um pouco mais do recinto controlando a bola com os pés, eu não fazia ideia do que ele iria fazer…mas assim que o vi a erguer bem alto a sua perna, percebi que ele iria fazer um remate poderoso e cheio de efeito. E assim aconteceu a bola foi em direcção ao Benji, o remate do meu irmão estava a ficar com cada vez mais precisão e potência.
Por incrível que possa parecer o Benji defendeu o remate sem nenhuma dificuldade, mesmo sem ver de onde aquela bola tinha aparecido, ele era mesmo um excelente guarda-redes, apenas precisou de ouvir o ruído da bola a trespassar o ar a grande velocidade para saber qual era a sua trajectória.
Era incrível, a selecção japonesa contava com grandes jogadores, incluindo o meu irmão.
Alguns dos nomes sonantes eram: Toby Misaki (que formava a magnifica dupla de ouro com o meu irmão); Mark Landers, cujo seu remate era apelidado de “Remate de Tigre”; Philip Matsuyama, também um excelente jogador; Julian Ross (o rapaz que estava impossibilitado de jogar por causa da sua doença de coração); eram ambos corajosos e lutavam com unhas e dentes pela vitória da sua equipa.
O Benji dirigiu-se até ao meu irmão com o chapéu a tapar-lhe o seu bonito rosto dizendo com um sorriso nos lábios: És sempre o mesmo… Oliver.
- Olá Benji – disse ele com um sorriso a impregnar-lhe a alma, o meu irmão passava a vida com um sorriso nos lábios, mas ele estava diferente, tinha amadurecido, o amor pela Sanae tinha-o modificado completamente…
O Benji ergueu o seu rosto para observar melhor quem vinha a acompanhar o seu amigo, fiquei um pouco constrangida, mas foi momentâneo, o Oliver tratou imediatamente de me apresentar: Benji esta é a minha irmã, a Daniela, Daniela Tsubasa.
- Olá Daniela, muito gosto… - disse o Benji com um sorriso simpático.
- Olá Benji - disse eu com um pouco de receio na minha voz, todos diziam que ele era bastante exigente e às vezes um pouco antipático, mas a mim pareceu-me bastante amigável, por isso com alguma vergonha perguntei: Posso pedir-te uma coisa?
- Claro diz – proferiu ele prontificado a ajudar no que fosse preciso.
- Tens cavalos? É que eu adoro cavalos… - disse eu com a felicidade a encher-me as cordas vocais.
- Sim tenho – disse ele com um pouco de riso na voz, a minha expressão deve ter provocado aquela reacção, não havia ninguém no Mundo que gostasse mais de cavalos do que eu; ele prosseguiu: se quiseres, posso mostrar-tos.
- Adoraria – disse eu sentindo os meus olhos a brilhar, ele começou a andar em direcção ao descampado, ao longe conseguia vislumbrar uma enorme cavalariça, os meus olhos depararam-se logo com uma mancha branca ágil e que corria com muita graciosidade, por aquele terreno, era uma bonita égua.
Os meus olhos prenderam-se no seu movimento gracioso, o Benji reparou e disse: Bem aquela ali é a Saphira, a minha égua branca…
- Posso monta-la e ir dar um passeio por França para conhecer melhor a cidade? – Disse eu num tom de imploração.
- Claro que sim – respondeu ele com um sorriso nos lábios.

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O Benji colocou a sela na Saphira, depois disso ajudou-me a montá-la, eu agarrei nas rédeas e sai pelos portões à velocidade do vento, é claro que agradeci ao Benji, mas se calhar foi um pouco imperceptível, eu já estava muito longe.
Lá andava eu pelas ruas de França, andando a trote com a Saphira, que era uma bonita égua, deparei-me com um belo rapaz também montado num cavalo branco, mas o deste era macho, o rapaz que o montava tinha os cabelos loiros e compridos, os seus olhos eram de um azul-turquesa que com a luz do Sol pareciam ganhar o brilho das ondas do mar, ele lançava-me um olhar cálido e sereno, o seu rosto era pálido, eu podia jurar que um anjo tinha aparecido há minha frente. Não conseguia desviar o meu olhar do belo rapaz, era impossível; os olhos dele também estavam pousados em mim.
Ele e o seu cavalo aproximaram-se mais de mim e da Saphira, ouvi o som da sua voz, que tinha um timbre extremamente calmo e um ritmo calmo: Olá, como te chamas?
Senti um estranho calor a aflorar-me o rosto, mas respondi na mesma: Eu chamo-me Daniela Tsubasa.
O seu rosto adquiriu uma expressão de espanto quando eu pronunciei o nome “Tsubasa”, ele ficou admiradíssimo, mas prosseguiu com o seu interrogatório: És irmã do Oliver Tsubasa, não és?
- Sim – respondi eu quase automaticamente, o meu coração parecia sufocar de tão rápido que ele batia.
- Devo já dizer que ele tem uma irmã muito bonita – eu ainda fiquei mais corada, o meu rosto tomava agora a cor de um vermelho fogo, mas eu tinha de ripostar por isso, disse: obrigada. Mas na verdade não sei o teu nome… Como te chamas?
- Chamo-me Piérre Gerard – respondeu ele com um sorriso nos lábios, com a curiosidade a impregnar-lhe a voz ele perguntou: Qual é o nome do teu cavalo?
Eu ri-me da sua pergunta e respondi ainda com uma réstia de riso na voz: Não é um cavalo, é uma égua, chama-se Saphira – ele ficou espantado a olhar para mim, por causa do meu ataque de riso, o sua expressão do rosto havia ficado tão engraçada que eu não resisti em soltar mais uma gargalhada, eu prossegui com o meu discurso: Já vi que não percebes muito de cavalos, já agora como se chama o teu cavalo?
- Ah acertaste, ele é macho, chama-se Eragon – respondeu ele finalmente percebendo o significado do meu riso.
Agora era a minha vez de o deixar envergonhado, como ele me tinha feito anteriormente foi por isso que eu disse: Devo dizer que o dono do Eragon é muito bonito.
Para meu espanto ele não ficou nem um pouco incomodado e respondeu com toda a sua naturalidade: Obrigado – ele já deveria estar habituado, já o tinha visto em varias capas de revista, a vida de jogador de futebol é bem dura, aliás o meu irmão é prova disso.
Eu estive a pensar um bom bocado se havia de o convidar ou não para ir lá a casa conhecer o resto da equipa japonesa, mas decidi fazê-lo, quer o meu irmão leva-se a mal ou não: E que tal se viesses comigo, podia apresentar-te a equipa japonesa… queres?
- Sim acho uma óptima ideia – respondeu ele com um sorriso a iluminar o seu rosto perfeito.

RTP2

Parece que a RTP2 desistiu de passar de novo a série, mas os filmes continuam de pé!
Neste Sábado dia 12 de fevreiro na RTP2 ---> Capitão Tsubasa "Revenge Match" ao 12:54h.
No próximo dia 19 de Fevereiro também na RTP2 ---> Capitão Tsubasa: O Campeonato Mundial de Juniores às 13:00h.
A série ainda continua a dar todos os sábados de manhã, entre as 08:00h e o 12:50h. Não percam!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Notícias do Futebol Japonês

Eu sei que se calhar já venho um pouco tarde, mas "mais vale tarde do que nunca".
Como alguns de vocês devem saber o Japão consagrou-se campeão da "Copa Asiática de Selecções 2011", pela quarta vez.
É a selecção asiática que já conquistou o título 4 vezes!
Em gesto de companheirismo, os jogadores da selecção japonesa ergueram as camisolas dos jogadores que se tinham lesionado (4 deles) durante os jogos desta competição, a quando da foto para relembrar este triunfo.
Depois desta quarta vitória a selecção japonesa já tem a vaga garantida na "Copa das Confederações da FIFA" que vai ser realizada no Brasil em 2013, depois do seu fantástico desempenho na "Copa Asiática de Selecções 2011"


E assim o Japão fez história no futebol asiático!
Viva o Japão!

Fonte: FIFA.com

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Capítulo 16 - Noite com as Estrelas

Livro 1 – Rita
Eu não conseguia desviar o meu olhar dos seus olhos doces, eu tentava, ao máximo concentrar-me no trabalho que devia estar a fazer, mas era completamente impossível. Os meus olhos simplesmente não me deixavam.
A Patrícia já começava a mostrar sinais de cansaço e também de impaciência, era completamente compreensível, eu não a estava a ajudar em nada. Não prestava atenção a nada do que ela me dizia, o meu cérebro não conseguia desencriptar aquela mensagem complexa que ela estava a dizer, apenas tinha uma coisa em mente, “ele”.
Ela tentava comunicar comigo a todo o custo, ela ainda disse: Rita, dá-me aqui uma ajuda, é que eu não percebo nada de pulmões, traqueias e corações, a sério concentra-te um bocado… - disse ela tentando chamar-me à realidade, mas sem êxito, desistiu assim que viu que não ia conseguir acordar-me do meu transe profundo.
Olhar para ele só me dava vontade de tocar os seus lábios meigos e sentir o calor que ele emanava do seu corpo o mais perto de mim, a distância matava-me, eu não conseguia aguentar nem mais um pouco.
O Benji estava na mesma situação que a minha irmã, o Toby também não prestava atenção nenhuma ao que estava a fazer, pelo que sei em vez de escrever algo relacionado com o sistema cardiorrespiratório escreveu o meu nome na folha de papel que tinha em mãos.
Reparei que as faces do Benji estavam bastante carregadas, notava-se a raiva a aflorar-lhe o rosto. O Toby nem se dava ao trabalho de virar a cara para ver o que se passava, o Benji levantou ameaçadoramente o seu braço, num movimento rápido ele baixou-o e o seu punho acertou em cheio na cabeça do Toby, eu estremeci ao mesmo tempo que o ele sentindo a dor que aquela pancada lhe infligira.
Agora a raiva aflorava-me todo o meu corpo, inundando completamente as minhas cordas vocais, eu estava a tentar controlar-me para não começar a gritar com o Benji, mas fui incapaz.
- Não sejas bruto! Tem mais cuidado! Magoaste-o! – Gritava eu, preocupada com o Toby e extremamente chateada com o Benji, os ânimos tinham ficado bastante exaltados, o sangue aflorava-me de uma maneira brutal as veias fazendo com que a adrenalina se espalhasse por todo o meu corpo.
- O Toby é que não se mexe! E a culpada és tu! – Disse ele acusando-me.
Eu fiquei ainda mais exaltada do que estava, ele estava a culpar-me, pelo trabalho não estar a correr como ele queria! Bem se calhar até tinha uma quota-parte da culpa, a bem dizer era mesmo toda… eu não conseguia concentrar-me e o Toby também não, porque eu também não o deixava.
Cada vez mais eu sentia a raiva a enfurecer-me a voz e os movimentos das minhas mãos ao mesmo tempo que discutia com o Benji.
O Toby interveio, ainda atordoado por causa da forte pancada que tinha levado: Pronto já chega! Eu estou bem, vamos continuar o trabalho, mas agora a sério… - disse ele num tom apaziguador, só a sua voz doce e meiga me acalmava, os seus olhos dirigiram-se aos meus com toda a doçura e ternura.
Ele sentou-se de novo, mas desta vez os seus olhos não estavam colados aos meus, agora ele estava concentrado no seu trabalho.
Eu decidi fazer o mesmo, resolvi ajudar (“agora a sério”) a minha irmã que estava agarrada ao livro há horas, tentando decifrar os códigos estranhos que estavam inscritos naquelas páginas brancas.
Eu lutava contra mim própria para não continuar com o olhar pousado nele, tentava ocupar o meu cérebro com todo o tipo de coisas. Quando demos por nós o trabalho já estava concluído e o PowerPoint também já quase terminado, só faltava juntar as duas partes do trabalho, agora estávamos a trabalhar em equipa, as palavras iam surgindo para argumentar o nosso trabalho e a cada segundo ele ficava mais completo.
Eu mantinha no meu pensamento que se acabasse rapidamente o trabalho poderia estar perto dele de novo, e assim fiz, concentrei-me apenas nisso.
O PowerPoint já estava pronto “para entrar em campo”, para a mortífera avaliação da professora de Biologia e para a nossa apresentação.

Livro 2 – Patrícia
Eu não ia poder continuar a evitá-lo por muito mais tempo, tinha chegado a parte de juntar o PowerPoint e torná-lo num único, isso equivalia a um elevado grau de proximidade dele, mas o receio ainda continuava a circular-me nas veias, porque é que aquela imagem não me saia da cabeça e não me deixava ficar em paz?!
Porque é que eu não conseguia agir como a Rita, um sorriso cobria o seu rosto e os seus olhos, a alegria aflorava todo o seu corpo, ela estava feliz por poder estar de novo junto do Toby, podia beijá-lo e abraçá-lo outra vez, porque é que isso não acontecia comigo? Porque é que eu não esquecia de vez aquele momento!? - Interrogava-me eu a mim própria.
Sentámo-nos todos no enorme sofá, o computador portátil passava pelas mãos de todos os que estavam ali, mesmo sentada ao pé dele, eu tentava manter a certa distância, mas era difícil, ele era completamente irresistível, eu queria sentir de novo os seus lábios tocarem os meus, daquela maneira como só ele sabia, sentir os seus braços fortes e quentes a segurar-me com firmeza, o seu corpo quente mais perto do meu…
Patrícia concentra-te! – Dizia eu a mim mesma, desta vez consegui obedecer à minha consciência.
Este trabalho de unificar o PowerPoint foi bastante árduo e demorado, os ponteiros do relógio já marcavam 10:30h, a noite tinha dominado toda a claridade do dia, e engolia a casa numa brutal escuridão; as luzes permaneceram acesas durante bastante tempo.
Os sinais de cansaço faziam-se notar em todos nós, a Rita não aguentou muito mais, rapidamente fechou os olhos encostando delicadamente a sua cabeça ao peito do Toby, ela tinha adormecido num sono calmo e profundo.
Agora só nós os três continuávamos a gastar as nossas forças naquele trabalho, o Benji estava a dar uma última olhadela aos erros, o Toby organizava tudo em movimentos delicados e suaves para não acordar a Rita do seu doce sono.
Eu ainda não tinha conseguido dirigir alguma palavra ao Benji, quando ele me perguntava alguma coisa, sobre a cor, o fundo ou os efeitos da apresentação eu apenas movia a minha cabeça em sinal de resposta. Ele também se demonstrava um pouco hesitante no que tocava a pedir opiniões, eu respondia em silêncio, sem produzir um único som audível, pondo os olhos na televisão tentando abstrair-me do que se passava à minha volta, principalmente da sua presença que me provocava uma aceleração brutal dos meus batimentos cardíacos.
Como não obtinha resposta da minha parte, perguntava ao Toby, que continuava a trabalhar arduamente para concluir o mais depressa possível o trabalho.
Quando eles finalizaram o trabalho, o Benji agradeceu ao Toby e ainda pediu desculpa pela violenta pancada que lhe tinha infligido, o Toby sorriu com um dos seus mais belos sorrisos, um dos mais doces de todos os tempos, ele perdoou o Benji pois ele sabia perfeitamente que também possuía uma parte da culpa, pois a concentração abandonava-o sempre que os seus olhos se deparavam com a minha irmã, parecia estar hipnotizado.
A Rita estava a dormir profundamente, a sua respiração era calma e o sorriso mantinha-se impresso no seu rosto, ela dormia calmamente encostada docemente ao peito do Toby.
Infelizmente, eu não me encontrava na mesma situação.
Eu mantinha os meus ouvidos concentrados no diálogo que aqueles dois rapazes formavam com várias afirmações e palavras que eram proferidas em tom de sussurro, só prestei mais atenção ao que diziam quando o Benji disse: Toby… já é muito tarde, não achas que era melhor ficarem cá. Tu ainda moras longe e a Rita já dorme que nem um anjo, além disso já olhaste para as horas? – Perguntava ele, tentando convencer o Toby de que ele estava certo.
Toby: pensando bem, acho que tens razão… ela estava mesmo estafada – disse ele num tom doce e com o seu olhar focado na minha irmã.
Era tão meigo o cuidado que ele tinha com a minha irmã, ele era mesmo um doce.
O Benji viu a indecisão estampada no rosto do Toby, mas apenas com uma frase fez com que o ele esclarecesse as suas dúvidas: o quarto de hóspedes é a primeira porta à esquerda…- disse o Benji com um meigo sorriso reflectido no seu rosto.
Toby: Obrigado Benji… - disse, pegando delicadamente a minha irmã nos seus braços, ela continuava no seu sono profundo sentindo o calor aconchegante que o corpo do Toby emanava, o sorriso ainda não tinha abandonado o seu rosto…
Eu estava tão concentrada no diálogo dos dois rapazes, que não reparei que o Toby já havia subido as escadas e desaparecido no plano superior da casa…
O medo consumia-me agora, o que é que eu iria fazer? Estávamos sozinhos, outra vez…
Eu desviei o meu olhar da televisão, com bastante receio do que poderia acontecer, o meu coração começou a bater rápido demais. Quando me deparei com ele vi que ele mantinha o seu chapéu a ocultar-lhe uma parte do rosto, apenas os seus lábios (que eu ansiava tocar desesperadamente, sem medos…) estavam visíveis, ele transmitia-me calma, estava tão sereno, como é que ele conseguia ficar assim?
Ele moveu os seus lábios proferindo: O que se passa? Parece que estás a fugir de mim… - disse ele num tom triste e desanimado. Eu não conseguia resistir à sua voz calma.
- Não… eu, não estou a fugir de ti – disse, conseguindo finalmente proferir algumas palavras.
Ele esboçou um sorriso que desapareceu rapidamente do seu rosto e disse: isso explica o facto de estares constantemente a evitar-me… Estás quase a um metro de mim, eu já te disse que não consigo ficar longe de ti nem um segundo… - disse ele com a voz coberta de mel.
Eu estava a ser muito parva, agora o medo tinha desaparecido, os meus lábios apelavam-me cada vez mais para beijá-lo.
Ele continuou com o seu discurso, enquanto eu tentava controlar-me para não o interromper e tocar os lábios dele: Eu descontrolei-me um pouco, mas quando estou ao pé é tão difícil encontrar a noção das coisas… eu fico perdido e só me consigo encontrar em ti, Patrícia – aquelas tinham sido as últimas palavras que ele havia proferido, não consegui aguentar muito mais, os meus lábios já estavam colados aos dele sem que ele desse conta, os seus lábios eram calmos e meigos, ele estava tão calmo, eu é que continuava uma pilha de nervos, os meus lábios ansiavam por aquele momento em que poderia voltar a tocar os dele sem receio… sem medo a aflorar o meu ser.

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Livro 1 – Rita
Os meus olhos pesavam-me eu tentava a todo o custo mantê-los abertos, mas era quase impossível, o cansaço começou rapidamente a atingir-me o corpo.
Eu sentia-me bem, com o meu rosto encostado ao seu peito quente, ouvindo com toda a atenção os seus batimentos cardíacos calmos e hipnotizantes, sentindo o doce perfume que ele emanava e acima de tudo o seu calor, o seu calor doce e que me aquecia de maneira aconchegante nos seus braços.
Os meus olhos fecharam-se e eu não consegui visualizar mais nada, apenas ouvia um suave e delicado som que provinha das cordas vocais de quem me aconchegava nos seus braços, era tão bom ouvir a sua voz enquanto dormia, eu só podia estar a sonhar, sentia os meus lábios a formarem uma leve meia-lua, um sorriso afigurava-se no meu rosto.
Eu não queria abrir de novo os meus olhos, queria apenas sentir o seu doce calor junto de mim, era apenas isso que eu pedia.
Senti os seus braços fortes a segurarem-me com uma enorme delicadeza e meiguice e de uma forma cuidadosa, em movimentos suaves que não permitiam que eu acordasse do meu sono, mas que continuasse a disfrutar da sua ternura. Ele movimentava-me com toda a facilidade quase sem esforço; não abri os olhos para ver para onde ele me levava, eu sabia que podia confiar nele…

Imagens - Benjamin Price










Espero que tenham gostado das imagens que voz trouxe hoje!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

FanArt

Este é mais um dos meus desenhos do fantástico guarda-redes Benji Price

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Capítulo 1 - Sem Aviso de Chegada - fanfiction "História Inesquecível"

Fanfiction escrita por: Daniela Tsubasa (uma das nossas leitoras)

Já não via o meu irmão Oliver há imenso tempo, pois ele tinha ido para França, ia fazer um estágio, para se profissionalizar, ele e toda a equipa japonesa; ele teria de enfrentar os melhores do Mundo, mas eu tinha a certeza de que ele ia conseguir derrotá-los.
Decidi ir ter com ele e com o resto dos elementos da selecção, ele não sabia de nada e tinha ficado bastante surpreso quando me viu.
Eu já sabia onde todos eles estavam instalados, só que tinha-me esquecido de avisar que vinha, as saudades já eram muitas, não tinha tempo para andar com o telemóvel no ouvido, além disso, foi muito mais giro assim, foi uma grande surpresa para os olhos dele.
Quando cheguei ao aeroporto apanhei imediatamente um táxi, o meu coração já ansiava por aquele momento em que ia encontrar de novo o meu irmão. Quando cheguei à morada, que tinha apontado sem que o Oliver desse conta, numa das nossas chamadas de vídeo, toquei à porta, estava tão impaciente, não conseguia esperar mais, para ver de novo os seus olhos cintilantes de cor cinza e os seus lábios sempre com um sorriso.
Passados alguns segundos, alguém abriu a porta, era uma rapariga de cabelos castanhos, que lhe davam até aos ombros e os olhos também eles da mesma cor que o cabelo, o seu rosto confundia-se com o rosto de um anjo, ela arregalou bastante os seus olhos que trespassavam qualquer pessoa quando eu disse:
- Olá eu sou a Daniela é aqui que Oliver Tsubasa vive não é? – Reparei que no seu rosto havia preocupação, eu sabia o motivo, era ela a tal rapariga de que o Oliver me tinha falado, ela devia estar apavorada por ver outra rapariga à procura do Oliver, era muito mau, o meu irmão era muito bonito, os seus olhos, o sorriso e a sua boa forma física contribuíam muito para o seu sucesso, mas o facto de ser um óptimo capitão de equipa e jogar lindamente futebol também eram uma das razões pelas quais andavam montes de raparigas em busca dele.
Ela respondeu-me com um silêncio mudo, quase como se estivesse a controlar a sua vontade de começar a barafustar, ela dirigiu-se para o interior da enorme casa deixando a porta aberta, eu não sabia se devia entrar ou de ficar cá fora, mas também me dirigi para dentro, quando estava a pousar o meu pé sobre a alcatifa da entrada reparei num vulto de um rapaz que se movia para perto de mim, a luz que entrava pela porta ia iluminando passo a passo todas a formas do seu corpo; ele tinha uns All Star azuis, umas calças de ganga não muito justas nem muito largas, também tinha uma T-shirt azul e branca, que lhe realçava os músculos dos braços.
Ele estava mais alto, parecia que eu tinha de olhar para o céu para conseguir visualizar o seu rosto; o seu rosto que mais se assemelhava a um anjo sorridente, os seus olhos cor cinza brilhavam como sempre, mas agora parecia que tinham um novo brilho; o seu cabelo era negro e ondulado nas pontas.
Deixei-me levar por aquele mistério e decidi aproximar-me mais para ver quem era, de repente quando ia a entrar dentro daquela casa ouvi uma voz que eu jamais iria esquecer, era o meu irmão, o Oliver!
- Maninha! Que bom, estás cá! – Mal ele acabou de dizer isto veio a correr até mim, foi tão rápido eu nem sequer o vi mover-se, quando dei por mim já ele me estava a abraçar, deixando-me quase sem ar, com a força que ele possuía nos seus braços.
Reparei que vários rostos ficaram pasmados a olhar para aquela cena, e vários olhos bastante curiosos, eram os outros elementos da selecção, estavam lá todos, eu não os conhecia, eram todos estranhos…
Eu disse libertando-me daquele abraço apertado: Pois é, cheguei hoje… - disse ainda, olhando para todos aqueles rostos ansiosos: Oliver, não me vais apresentar aos teus amigos? É que eles estão todos a olhar para mim e isso é pouco desconcertante. Percebes? – Perguntei eu, num tom irónico, com a felicidade a comtemplar as minhas cordas vocais.
- Ah pois, desculpa – disse ele coçando a cabeça embaraçado, mas com o mesmo sorriso.
Em seguida olhou para todos os que se encontravam naquele hall de entrada e disse: esta é a Daniela, a minha irmã – disse ele fazendo-me uma festa brincalhona no cabelo, fazendo com que ele ficasse todo desnorteado.
Olhei para ele com o meu olhar mortífero, mas parecia não o afectar nem um pouco, compus-me, voltei-me para todos os outros e disse: Olá a todos, eu chamo-me Daniela Tsubasa.
Notei no rosto da tal rapariga uma expressão de alívio, depois de saber que eu era a imã do Oliver, e não mais uma aspirante ao cargo de “namorada de Oliver Tsubasa”.
Ela sorriu e disse com o sorriso a espelhar-se na sua voz: Oliver… não te esqueceste de nada? Nós somos o quê? – Perguntou num tom sarcástico.
Ele ficou de novo embaraçado e disse: desculpa Patty, não recebi bem o passe… - disse ele utilizando um termo futebolístico; transmitindo que lhe tinha passado completamente ao lado a ideia de me apresentar a todos os outros.
Quase que era preciso um dicionário para perceber o que ele estava a dizer, eu já me tinha habituado e parecia-me que a Patty também já se tinha acostumado. Estar apaixonada por um jogador de futebol deve ser um trabalho árduo… - pensei eu.
Ela dirigiu-se até mim, quando o Oliver ia começar a falar ela interrompeu-o e disse olhando para mim com um sorriso de orelha a orelha: Eu sou a Patty, tudo bem contigo?
- Sim está tudo bem – disse eu também esboçando um sorriso.
O Oliver encaminhou-se para perto da Sanae e encostou-a de forma delicada a si, o sorriso que estava impresso nos lábios dele iluminava toda aquela sala, isso explicava o motivo do novo brilho nos olhos dele, ele estava apaixonado…
- Daniela tenho uma coisa para te dizer… - disse ele fazendo suspense, eu já estava em pulgas para saber qual seria a novidade que ele me iria contar - eu e a Patty somos namorados – disse ele com imenso carinho e ternura na voz, eu nunca tinha visto o meu irmão assim, ou pelo menos quando o via assim era por estar a dar pontapés numa bola de futebol.
Fiquei muito feliz, como se estivesse a sentir tudo o que ele estava a sentir naquele momento.
- Parabéns mereces tudo – disse eu com o sorriso a aflorar cada vez mais o meu rosto.
- Obrigado – disse ele também com os seus olhos a cintilarem tal e qual as estrelas.
Ao fim de todos se apresentarem e me cumprimentarem, faltava apenas um, do qual eu já havia ouvido falar por várias vezes… o Benji Price (O melhor guarda-redes da Europa).